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domingo, 17 de maio de 2015

Participação de Alexandre Caprio na matéria "GRISALHO, COM MUITO ORGULHO" Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Gisele Bortoleto, publicada em 17/05/15

Domingo, 17.05.15 às 21:12 / Atualizado em 17.05.15 às 21:12

Grisalho, com muito orgulho

Gisele Bortoleto
grisalhos - Cleiton Junio
“Procuro lidar com tranquilidade, pois a experiência obtida ao longo de mais de meio século facilita muito esta nova fase, sendo assim, chego com vantagens e posso compartilhar esses aprendizados com a família, no trabalho e com amigos.” O que faz para se manter bem: “Administro o melhor que posso meu tempo entre família, trabalho, esporte e lazer. Pratico esporte no mínimo quatro vezes por semana. No meu caso, o golfe ajuda muito no físico e mental. Acredito muito na força divina, então pratico o Evangelho e faço orações diárias, fundamentais para manter o espírito sadio e uma carga positiva de fé para a superação das dificuldades do cotidiano.” Cleiton Junio, 52 anos, empresário

O homem apresenta sinais de envelhecimento mais tarde do que as mulheres. As rugas atingem menos os rostos deles e, quase sempre, a aparência facilmente engana a idade. Privilégio ou não, quando os cabelos brancos aparecem, eles normalmente não escondem com tintura, pois o charme a la Willian Bonner, com fios grisalhos, fica bom em quase todos os homens. E elas adoram. Por que será que o homem parece envelhecer melhor do que a mulher? 

A antropóloga Mirian Goldenberg, no livro "A Bela Velhice" (ed. Record), relata que fez a pergunta a 1,7 mil homens e mulheres do Rio de Janeiro. Algo curioso foi revelado: em quase todas as faixas etárias, ambos os sexos concordaram que eles chegam melhor a essa fase, e um único grupo discordou da afirmação. Apenas as mulheres de mais de 60 anos acreditam que, para os homens, é pior. 


grisalho - Marco Dosualdo“Procuro abordar não como um problema, mas como um direito de passagem, algo de que se orgulhar, de se sentir honrado. Acho que quando a gente se concentra apenas nos aspectos negativos do envelhecimento acaba ficando mais propenso à depressão, e acabamos automaticamente sofrendo mais as dores físicas do tempo, então procuro me concentrar nas coisas boas, como o conhecimento e a experiência.” O que faz para se manter bem: “Busco me manter ativo, com hábitos alimentares saudáveis, como trocar um doce por uma fruta, um refrigerante por um copo de água, além de atividades físicas regulares. Tento também não lutar contra o processo de envelhecimento, pois é uma batalha perdida. Procuro envelhecer com dignidade, não medo.” Marco Dosualdo, 49 anos, empresário

"No caso dos homens, há uma continuidade: eles querem manter a paixão, a alegria e o prazer de serem úteis e ativos, mesmo tendo de se adaptar ao momento presente. Eles continuam a colocar o foco em seus prazeres e atividades. Não há rupturas ou revoluções em suas vidas. Eles não dizem que é o melhor momento da vida porque finalmente podem ser livres. Sempre foram muito mais livres do que as mulheres", escreve Mirian Goldenberg.

Resistência a mudanças
A psicóloga especialista em envelhecimento Simone Bracht Burmeister diz que os homens são resistentes a mudanças e que flexibilidade e capacidade de adaptação não parecem tarefa fácil para eles. A perda de poder que chega às vezes acompanhada pela diminuição de renda na aposentadoria gera mais impacto na vida dos homens. "Para eles, é mais difícil de aceitar, porque não estão acostumados a se dividir em múltiplos papéis", explica




grisalho - Fuad Miguel Pachá Jr“Lido com muita serenidade. Não penso em vantagens ou desvantagens. O mais importante é saber aproveitar a vida a cada dia, a cada manhã, como um renascimento.” O que faz para se manter bem: “Independentemente da idade, o mais importante é conhecer seus limites e, principalmente, sonhar com projetos a longo prazo e realizálos. Para isso, você tem de estar bem mentalmente, fisicamente e em paz espiritualmente.” Fuad Miguel Pachá Jr., 53 anos, empresário

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Artigo de Alexandre Caprio "A FELICIDADE NÃO SE COMPRA" contra-capa da Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), publicado em 03/05/15


Artigo de Alexandre Caprio "A FELICIDADE NÃO SE COMPRA" contra-capa da Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), publicado em 03/05/15

Participação de Alexandre Caprio na matéria "ESTRESSE FEMININO" páginas 12 e 13, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Cora Soares, publicada em 26/04/15

Participação de Alexandre Caprio na matéria "ESTRESSE FEMININO" páginas 12 e 13, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Cora Soares, publicada em 26/04/15

Participação de Alexandre Caprio na matéria "À PROCURA DE UM NOVO AMOR" páginas 16 e 17, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Cora Soares, publicada em 19/04/15

Participação de Alexandre Caprio na matéria "À PROCURA DE UM NOVO AMOR" páginas 16 e 17, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Cora Soares, publicada em 19/04/15

domingo, 3 de maio de 2015

Artigo de Alexandre Caprio "A FELICIDADE NÃO SE COMPRA", Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), publicado em 03/05/15

Domingo, 03.05.15 às 00:02 / Atualizado em 03.05.15 às 00:02

A felicidade não se compra

Alexandre Caprio
Alexandre Caprio psicólogo
Alexandre Caprio é psicólogo cognitivo-comportamental
Não é difícil encontrar pessoas que estejam focadas em criar alguma estratégia para ganhar dinheiro. Procuram a fórmula certa para resolver seus problemas e comprar a tal felicidade. Mas há um grande mal entendido quando se fala de dinheiro. Enquanto ele não é desfeito, o esgotamento e a frustração são - grande parte das vezes - os únicos prêmios a serem conquistados. 
Dinheiro é consequência, não causa. Enquanto o dinheiro for seu foco principal, dificilmente conseguirá ter paciência e paixão para desenvolver uma profissão que o torne acessível. Não é possível se motivar pelo dinheiro, porque dinheiro é só uma medida de poder. Você pode se motivar por tudo que ele traz. Pode se motivar com a lancha que ele compra, com o carro, o apartamento e com as viagens que pode fazer através dele, mas não com ele em si. Parece a mesma coisa, mas não é. 
As pessoas que objetivam dinheiro não conseguem desenvolver técnica e paciência para se tornar boas em nada. Ficam pulando de galho em galho tentando encontrar a galinha dos ovos de ouro. Tratam como ídolos aqueles que, com uma ideia simples, conseguiram enriquecer. Admiram a obstinação de homens que lutaram por suas causas por anos, mas não conseguem resistir por semanas em um negócio ou estudo. Sempre acabam pensando que estão perdendo tempo, que existe uma forma mais fácil de se alcançar o dinheiro. Tornam-se pouco persistentes e investem pouco nas estradas que escolhem. Querer resultado, independentemente da trajetória, leva o indivíduo a mudar repetidamente de atividade, sem se tornar realmente bom em nada. 
O melhor atleta não é aquele que objetiva a medalha, mas sim aquele que curte cada movimento que realiza. O melhor profissional não é aquele que quer ficar rico, mas aquele que aprecia e se diverte com a profissão que escolheu. De nada adianta achar que a advocacia o fará rico - e portanto feliz - se você detesta litígio, evita petições e tem horror a burocracia. Jamais conseguirá ser um bom advogado, terá sucesso ocasional nos tribunais e passará longe de ser reconhecido, social e financeiramente. 
A vida nos apresenta alguns paradoxos curiosos. Para amar uma pessoa, você não pode depender dela, porque dependência emocional não abre espaço para o amor. Uma pessoa só encontra o amor verdadeiro quando consegue se sentir bem sozinha. Se precisa estar sempre com alguém, não interessa quem, provavelmente estará com a pessoa errada quando a certa passar. Portanto, a necessidade de estar acompanhado diminui a chance de permanecer acompanhado. Poder, respeito e dinheiro seguem a mesma regra. Se você precisa se sentir respeitado, há muito mais chance de se tornar uma pessoa autoritária do que alguém com autoridade. E, por fim, se você só quer o dinheiro, dificultará seu acesso a ele, porque o reconhecimento só acontece quando você oferece diferencial, quando olha para a jornada e não para a chegada. 
Não há diferencial sem paixão, sem identificação real com aquilo que se faz. Enquanto você desprezar a corrida, será desprezado pela medalha. Mas quando se apaixonar pelo movimento, pela estrada e pelo vento no rosto, se tornará o melhor, e a consequência do sucesso - o dinheiro - simplesmente surgirá. Quando, em seu momento de descanso, perceber as medalhas bem ali, ao seu lado, alinhadas e disponíveis, entenderá que elas não trazem a felicidade, mas representam a felicidade. Então você sorrirá, sentirá a paz inundar seu coração e perceberá que a vida nunca pareceu ter sido tão simples.