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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

FOI DEUS QUE QUIS



Eu começo a maioria das minhas palestras fazendo a seguinte pergunta: pode realmente a mente matar um ser humano? A resposta é sim. A maioria dos óbitos foram causados pela mente, de uma forma ou de outra. O que nos faz pensar de forma errada, é que colocamos a culpa no órgão onde se deu a lesão fatal. A culpa é, por exemplo, do coitado do coração, que não agüentou nossa forma de lidar com a realidade. Você enche uma bola com mais ar do que ela pode agüentar e ela estoura. A culpa é da bola? Foi a bola que se estourou? Você bate uma motocicleta em uma parede e a culpa é da motocicleta? Ou vai me dizer que é da parede?

Infartos, derrames, isquemias, falhas renais e até infecções são, na maioria das vezes, resultado de nosso comportamento. Nosso comportamento é fruto de nossos pensamentos e emoções. Portanto, nossa forma de pensar pode destruir nosso bem mais precioso: nosso corpo. O que acontece com uma ferramenta que você usa mal? Oras, ela quebra ou dá defeito! O que acontece se você não cuida dessa ferramenta ou a abandona? Ela enferruja! O mesmo acontece conosco. Pessoas ociosas enferrujam, pessoas que aceleram o coração toda hora, sem necessidade, estouram o motor, as correias ou as mangueiras de sua máquina cedo ou tarde. Somos uma nave espacial em uma aventura pelo cosmos. Você não sobrevive lá fora sem a sua nave. Precisa dela, depende dela. Sabendo disso, você se preocuparia apenas coma lataria dessa nave, dando uma lavadinha ou fazendo um polimento só porque é a parte que todo mundo vê?


Seu corpo não é um celular. Você não pode desprezá-lo e nem descartá-lo. E ainda é muito difícil achar peças de reposição. Não se compram em qualquer loja e, além do mais, não ficam perfeitas. São muitas as pessoas que morrem por negligência para, depois, alguém dizer “foi Deus que quis assim”. Deus? Não culpe Deus por ter te dado uma Ferrari que você, com seu livre arbítrio, transformou em um Fusca. Lembre-se que, quanto mais você cantar pneus em seus “cavalos de pau” por aí, menor será a quilometragem percorrida na sua estrada da vida. A responsabilidade (e a vontade) não é de Deus. Ela é sua, somente sua. Pense nisso!



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