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quinta-feira, 23 de maio de 2013

CURSO ENSINA A LIDAR COM DESAFIOS E FRUSTRAÇÕES

Matéria divulgando o Curso de Auto-Sabotagem  a ser ministrado por Alexandre Caprio - veículada no Jornal Diário da Região, São José do Rio Preto/SP, jornalista Francine Moreno, edição de 24/05/2013.
Fonte:http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/136507,,Aprenda+a+lidar+com+desafios+e+frustracoes.aspx


Comportamento
› Não se boicote
São José do Rio Preto, 23 de Maio, 2013 - 1:45
Aprenda a lidar com desafios e frustrações

Francine Moreno

Stock Images/Divulgação
Especialistas em comportamento ensinam como homens e mulheres podem se livrar da autossabotagem e aprender a lidar com os desafios e as frustações de suas decisões
Você faz dieta, mas não consegue perder os quilos a mais? Quer aprender uma língua estrangeira, mas deixa de ir a aula porque alega cansaço ou desânimo? Quer um novo namorado, mas fala o tempo todo do ex com os amigos ou com o possível novo amor? Se disse sim para algumas dessas respostas, pode ser que você mesmo esteja sabotando sua felicidade.
A autossabotagem é um processo em que homens e mulheres repetem atitudes e ações destrutivas.

É muito comum o autossabotador ir a várias consultas médicas, por exemplo, e não seguir até o fim a nenhum dos tratamentos receitados. Tal atitude é apenas uma das explicações para essa mania de se paralisar a rotina com pequenos e grandes atos de boicote. O problema é que a maioria das vezes as pessoas se anulam sem perceber.

Ana Cristina Penteado Lopes Kfouri Trazzi, psicoterapeuta cognitivo comportamental, afirma que a autossabotagem consiste em uma série de comportamentos que aparecem toda vez que surgem oportunidades na vida da pessoa. “Muitas são oportunidades que ela está esperando. Pode ser um emprego, um namorado, um casamento e até mesmo um bom elogio ou um reconhecimento. A partir daí, inicia um cadeia de comportamentos que tendem a afastá-la de seus objetivos”, diz.

A psicóloga afirma que o autossabotador tem, por exemplo, o sentimento de impotência diante do pedido que levaria ao sucesso em alguma área, assim como sensações de desmerecimento, medo de não fazer o certo, fuga de qualquer evento que leve a aproximar-se da consecução daquela tarefa, depressão e, às vezes, até sintomas físicos que o impedem de trabalhar.

“A pessoa que se sabota tem inseguranças frente às suas conquistas. Não se sente capaz de ir até o fim ou tem significados, crenças para o sucesso que podem conter preconceitos negativos”, diz. O psicólogo cognitivo comportamental Alexandre Caprio afirma que a origem do comportamento está predominantemente ligado aos traços de personalidade moldados ainda na infância. “Influências culturais e sociais são importantes para a formação de nossa percepção de mundo, mas a família é o centro de todo esse universo.

É na família que a criança encontra seus primeiros modelos e estereótipos e também é lá que ela assimila, desde muito cedo, o comportamento que observa no dia a dia.”O especialista destaca que é difícil uma criança contestar a autoridade de seus pais na primeira fase da infância. “Ela os vê como adultos enormes, cheios de informações em relação ao mundo. Já ela se sente em grande desvantagem e usa o que estiver ao seu alcance para se munir de estratégias de enfrentamento. Nós temos diversos conceitos e comportamentos que, se pararmos para pensar, não são nossos.”

O fato da pessoa se autodesvalorizar, de acordo com Ana Cristina, também está relacionado ao fato dela tentar convencer o mundo de que não é capaz de realizar algo. “É necessário descobrir a função que a autossabotagem está tendo naquele momento da vida. Em seguida, avaliar suas conquistas e como elas foram positivas em sua vida para realizações importantes e que não foram confirmativas das crenças anteriores.”

Para a psicóloga, descobrir quais são as crenças preconceituosas é fundamental também para se chegar a algum lugar no processo de desprendimento. “Fazer psicoterapia para a identificação do problema é uma busca para se livrar disso. É preciso perceber que buscamos um objetivo e não uma atitude que não seja humana, que não existe perfeição”, diz. O perfeccionismo também é uma forma de autossabotagem, alerta.

Curso ensina a reconhecer problema

O primeiro passo para lidar com a autossabotagem é reconhecer sua existência. O psicólogo cognitivo comportamental Alexandre Caprio afirma que uma vez presos a um determinado conceito de realidade, torna-se difícil sair dele. “Se você viveu em um mundo onde só havia abacaxis e nunca conheceu ou comeu uma maçã, não terá nenhuma medida de comparação. A psicoterapia é a melhor alternativa porque, por meio dela, um profissional treinado conseguirá identificar os padrões de pensamento e comportamento até então ocultos”, explica.

Para pessoas que não têm condições de procurar um profissional para fazer psicoterapia, ele sugere cursos e livros que abordem o assunto. “Algumas atividades podem abrir uma porta no seu campo de visão. O tema já é abordado em nosso meio social e a leitura pode oferecer uma análise mais detalhada que poderá fazê-lo enxergar um comportamento antigo através de um novo prisma”, argumenta.

Caprio, por exemplo, vai ministrar o minicurso “Autossabotagem - Como e por que perpetuamos os erros do passado em nossas vidas”, nos dias 27, 28 e 29 de maio, das 20 às 21h30, na livraria Empório Cultural. O investimento é de R$ 85 e as vagas são limitadas. No encontro, dividido em três módulos, o público compreenderá como ocorre a formação dos primeiros conceitos e crenças na infância e sua relação com pensamentos, emoções e comportamentos disfuncionais no nosso dia a dia.


Serviço

Autossabotagem - Como e por que perpetuamos os erros do passado em nossas vidas, dias 27, 28 e 29 de maio, das 20 às 21h30, na livraria Empório Cultural. Investimento de R$ 85. Informações (17) 3226-4141 


2 comentários:

  1. Alexandre acabei de descobrir seu blogue. Parabéns. Sucesso. Muito bom trabalho. Esse artigo é excelente.

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  2. Alexandre acabei de descobrir seu blogue. Parabéns. Sucesso. Muito bom trabalho. Esse artigo é excelente.

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