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domingo, 31 de março de 2013

REVISTA BEM ESTAR "QUERER É PODER", de 31/03/13

Participação de Alexandre Caprio no artigo "O universo conspira quando você ajuda", páginas 4 e 5, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, publicada em 31/03/2013.


sexta-feira, 15 de março de 2013

AUTOESTIMA 

Quando falamos de autoestima, falamos da estima que desenvolvemos por nós mesmos. Estimar é gostar, aceitar, apreciar. Todos nós precisamos ter um bom nível de autoestima para interagir com nossos diferentes grupos (família, trabalho, sociedade) de forma saudável. 

A imagem que temos de nós mesmos começa a se formar na infância. Por isso, a família é uma das grandes responsáveis pelo bom desenvolvimento da autoestima. É muito comum o pai ou a mãe dizer que a criança é feia ao invés de dizerem que o que ela fez foi feio. Pelo menos a princípio, as crianças consideram os adultos (principalmente pai e mãe) seres absolutos, munidos de todos os conhecimentos e verdades que existem. Se uma menina escuta desde cedo seus pais a chamarem de feia, ela aprenderá que é feia. Com o tempo, isso poderá se transformar em uma crença tão forte e profunda que passará a ser sentida (e não mais pensada). Torna-se uma verdade, não em uma hipótese. 

Já na adolescência, a menina de nosso exemplo terá sérios problemas ao se comparar com as colegas de sua idade. A crença incubada em sua estrutura mental a fará perceber com maior facilidade aspectos positivos das outras meninas comparando com o que vê de negativo em si. A isso, damos o nome de atenção e memória seletiva, isto é, a pessoa apenas captura e memoriza as informações compatíveis com seu repertório e suas crenças. 

A partir de então, essa mulher poderá ver outras como adversárias de uma corrida em se está sempre perdendo. Diversos transtornos podem surgir, como ansiedade, depressão, anorexia e bulimia nervosa. A sensação de ser menos atraente e, por conseguinte, facilmente substituível é a fórmula básica do ciúme. A autoestima é inversamente proporcional ao ciúme, isto é, pessoas com baixa autoestima são as mais ciumentas. Isso transforma os relacionamentos em verdadeiras guerras, porque a mulher sempre se sente ameaçada. Se ela se sente inferior às outras mulheres, imagina que seu parceiro poderá se interessar por qualquer outra que apareça em seu caminho. Culpar e acusar o cônjuge torna-se freqüente. Quem está na mira do ciúme normalmente se sente um vilão sem crime, ofendido com tanta desconfiança. Passa a se sentir tão cobrado, que se cansa e termina a relação. Com a partida do marido, a mulher de nosso exemplo reforça sua crença inicial (sou feia) e reafirma seu complexo de inferioridade, agravando ainda mais o quadro e acentuando os transtornos já existentes. 

Toda essa problemática acaba interferindo na vida profissional. As pessoas com baixa autoestima são extremamente sensíveis a críticas. Para evitar brigas intermináveis, familiares e cônjuge acabam se calando. A pessoa pode tornar-se intragável com o tempo, tendo crises e ataques quando contrariada e passa a ser evitada nos meios sociais. 

Outra estratégia de pessoas com baixa autoestima é o discurso do “coitadinho de mim”. A pessoa se vê como vítima de tudo e de todos. Com isso, torna o progresso de uma discussão quase impossível. Alega sempre coisas do tipo – tudo bem, a culpa é sempre minha mesmo. – ou ainda – eu só atrapalho; se eu não existisse, tudo seria mais fácil para você

Pessoas ansiosas e com baixa autoestima tem forte tendência a desenvolverem compulsões. A compulsão alimentar e a compulsão por compras são as mais comuns. Por causa disso, muitas pessoas comprometem seriamente seu orçamento e podem tornar-se inadimplentes, o que aumenta ainda mais a sensação de fracasso pessoal. 

A forma mais eficaz de se estimular a autoestima é através da identificação de pensamentos automáticos negativos e crenças. Dificilmente isso pode ser feito sem auxílio profissional. A psicoterapia cognitivo-comportamental é focada nesse tipo de identificação. O paciente é estimulado a registrar seus pensamentos, emoções e comportamentos para que consiga perceber a forma como sua mente responde ao ambiente. O trabalho realizado pelo terapeuta e pelo paciente ajuda a descobrir as crenças e a confrontá-las. Trata-se de desaprender o que foi aprendido na infância e adolescência e recriar os conceitos a partir da uma ótica analítica e dedutiva. Essa reconstrução faz com que o paciente passe a perceber e apreciar sua beleza natural, vantagens e aptidões, desvinculando-se da visão tendenciosa que tinha até então. Com isso, um movimento inverso passa a acontecer. Aceitando-se, os níveis de ansiedade caem, assim como o ciúme. Aprende-se a valorizar corpo e mente, exercitando-os e desenvolvendo-os com maior eficiência. Essa saúde física e mental reflete em todas as esferas aumentando o foco no trabalho e melhorando as relações sociais. Sem os medos antigos, o relacionamento torna-se estável, pautado em diálogo e respeito. Há um melhor planejamento do futuro e, com isso, torna-se possível vivenciar um outro sentimento muito importante para nós, seres humanos: a auto realização.

Alexandre Caprio 
Psicólogo Cognitivo Comportamental 
São José do Rio Preto-sp

quinta-feira, 14 de março de 2013

COMPETÊNCIA ATRAI OPORTUNIDADES


Participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região, São José do Rio Preto/SP, jornalista Francine Moreno, edição de 14/03/2013.



Comportamento
› Sucesso
São José do Rio Preto, 14 de Março, 2013 - 1:45
Competência atrai oportunidades

Francine Moreno

Stock Images/Divulgação
Preparação e aprimoramento constantes são o caminho para se tornar um profissional de sucesso
Uma pessoa bem sucedida é reconhecida de longe. Seu comprometimento e sua postura geralmente são refletidos na roupa, no jeito de andar e de falar. Mas é dificil dizer como ela chegou no topo. Alguns podem afirmar que ela teve sorte, outros, que o talento a ajudou a conquistar a vaga mais concorrida. Independente da resposta, é preciso estar bem preparado quando a oportunidade chegar. Ou seja, possuir o perfil desejado pela empresa e possuir conhecimentos técnicos, planejamento, estudo e foco no que se deseja.

O diretor executivo da Innovia Training & Consulting, Ricardo Barbosa, afirma que existe uma velha máxima segundo a qual sorte é o encontro da competência com a oportunidade. “Esta sorte na verdade foram ações do profissional que o levaram ao emprego, e se ele não for competente, esta oportunidade rapidamente será perdida”, diz.

Para ele, um exemplo muito claro são filhos de empreendedores de sucesso. Todo mundo acha que tiveram sorte, mas apenas os que se esforçam, buscam conhecimento e trabalham se destacam. “Caso contrário, serão sempre deixados à margem, e por mais que recebam um bom valor mensalmente, pode ter certeza, este não será o emprego dos sonhos. O emprego dos sonhos não é o que se fica sem fazer nada, e sim o que traz satisfação profissional.”

Barbosa reforça que as pessoas precisam estar preparadas para ter sorte. “O profissional deve estar sempre preparado e em constante aprimoramento para quando as oportunidades aparecem elas serem bem utilizadas, pois segundas chances são difíceis. Entretanto, é preciso também ter percepção de suas limitações. “Muitas vezes, é melhor dispensar uma oportunidade para a qual não está preparado do que utilizar a oportunidade e demonstrar que não está preparado, o que leva ao profissional a se ‘queimar’.”

Também é preciso, segundo ele, estudar muito, trocar experiências e conhecer pessoas. Segundo Fernando Elias José, mestre em Cognição Humana, palestrante, consultor organizacional e psicólogo, concorda e diz que uma boa carreira depende do “network”. “A grande maioria das empresas e empregadores no Brasil dá prioridade de contratação a funcionários que receberam alguma indicação da sua rede de contatos, pois esta acaba representando uma referência, um voto de confiança daqueles em quem também se confia.”

Para Fernando Elias José, também podemos afirmar que talento é um fator importante para conseguir o que se quer. “Principalmente porque pessoas possuem características, gostos e habilidades diversas. Podemos observar que no mercado de trabalho existem profissionais que têm talento para fazer suas tarefas com menor esforço e maior habilidade e eficácia do que outros em posição semelhante. E isso, certamente, é um dos fatores determinantes para a ascensão profissional.”

Ada Assis e Silva, coach executiva, afirma que algumas pessoas não desenvolvem talentos por falta de proatividade, indisciplina, preguiça ou crenças limitadoras. “É imprescindível descobrir qual seu talento e desenvolvê-lo. Ter equilíbrio emocional, conhecimento intelectual  e ser empático”, diz.

Para ela, pessoas com mais facilidade a se adaptar a mudanças têm muito mais chances de ser bem sucedidas, além de vivenciarem menos estresse e assim não desistir facilmente de seus objetivos. Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo-comportamental, diz que simplicidade, sensibilidade e superação são três características necessárias para obter sucesso e estão intimamente conectadas ao grau de compromisso que se tem em relação a um sonho.

“O indivíduo deixa de se preocupar com frivolidades para se dedicar a um único objetivo. Se esse objetivo exigir desenvolvimento da comunicação, a pessoa procurará tornar-se uma hábil interlocutora. Se exigir flexibilidade, despertará habilidades adaptativas. Tudo depende da motivação de se chegar a algum lugar. Aquele que não deseja ir para lugar algum acaba sendo levado para onde o vento e a maré determinarem. E as pessoas que ficam nesta posição raramente apreciam o resultado.”

Stock Images/Divulgação
O sucesso não tem fórmula, mas algumas características e comportamentos colaboram
Ética: o princípio de toda realização

Uma carreira de sucesso é quando a pessoa atinge os objetivos profissionais que almeja, isto independente da área que atue. Neste cenáro, o diretor executivo da Innovia Training & Consulting Ricardo Barbosa afirma que um profissional deve estabelecer seus objetivos e traçar caminhos para atingi-los. O grande segredo é ter um planejamento prévio de sua carreira.

“O profissional também deve saber identificar suas qualidades e utilizá-las e as deficiências que deverão ser alvo de aprimoramentos”, diz. Fernando Elias José, mestre em Cognição Humana, palestrante, consultor organizacional e psicólogo, afirma que na grande maioria das vezes o emprego dos sonhos é resultado de uma construção de ideais, experiências e realizações.

E ética é um princípio fundamental para a realização de qualquer atividade profissional, essencial para construir o sucesso de forma duradoura. “É fator básico para iniciar uma carreira de sucesso.” Para José, três elementos para o sucesso são superação, garra e determinação, “a superação essencial para ultrapassar constantemente as barreiras e limitações, tanto internas como externas. A garra, a energia para impulsionar a trajetória e a determinação firme nos objetivos claros, o norte para guiar a caminhada”, afirma.

Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo-comportamental, diz que um bom profissional precisa ser criativo e, para ser criativo, precisa amar o que faz. “Só assim, encontrará soluções que ninguém mais encontra, verá coisas que outros não veem e se destacará sem esforços descomunais e desgastes. Sabendo disso, passamos a entender porque as pessoas que se orientam ao dinheiro têm tanta dificuldade de obter sucesso. Dinheiro é resultado de um processo, não o meio.” 

sábado, 2 de março de 2013

REVISTA BEM ESTAR "O AMOR MUDA TUDO", de 03/03/13

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Tire os pesos das costas", páginas 10 e 11, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, publicada em 03/03/2013.