Visitas à pagina

terça-feira, 28 de agosto de 2012

RELACIONAMENTOS SEM "TRANSPARÊNCIA" NÃO DURAM MUITO TEMPO

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região, São José do Rio Preto/SP, jornalista Francine Moreno, edição de 28/08/2012
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Comportamento/107015,,Relacionamentos+sem+transparencia+nao+duram+muito+tempo.aspx 


Comportamento
› É preciso amar ‘de peito aberto’
São José do Rio Preto, 28 de Agosto, 2012 - 1:45
Relacionamentos sem "transparência" não duram muito tempo

Francine Moreno

Divulgação
Uma pessoa assertiva está sempre disposta a esclarecer um pensamento ou emoção

Você não suporta filmes de terror, mas assiste só para agradá-lo. Vai ao restaurante japonês no final de semana, mas não gosta do sabor do peixe cru. Viaja todas as férias para a praia, mas não tolera areia nos pés e o calor em excesso. Se você se encaixa em um destes perfis, deve ficar em alerta. Sacrificar-se para agradar o outro, esconder sentimentos ou contar mentirinhas não é algo que faça bem para o relacionamento. O que gera é uma traição dupla: para si e para o outro.

Psicólogos chamam atenção para a falta de clareza na relação. A ausência de transparência em situações simples ou até insignificantes podem ter resultados sérios e negativos para a vida a dois, como distanciamento ou até perda. Se há algo que a incomoda no seu parceiro, é preciso dizer. A falta de informação ou situações mal resolvidas acabam em brigas públicas, críticas ou cobranças. Desta forma, a maneira como lidamos com nossos gostos e os do outro é que determina o sucesso das relações.

O psicólogo Alexandre Caprio afirma que pessoas confundem falta de assertividade com respeito. “É importante que deixemos claro que ser assertivo é saber expressar ideias e sentimentos de forma apropriada, clara e honesta. Não se trata de ser grosso ou mal educado.” Para ele, a situação envolve diálogo, troca de experiências e expressividade. “Uma pessoa assertiva tem níveis de ansiedade e irritação menores e está sempre disposta a esclarecer um pensamento ou emoção.”

Ana Monachesi, psicóloga e especialista em sexualidade, afirma que a falta de transparência também está ligada à falta de conhecimento do que se quer. “A ausência da própria noção do que deseja pode gerar a carência de diálogo e o sacrifício pelo outro. Essa pessoa vê a privacidade como algo mutável. Ela própria fica confusa dentro do relacionamento e sobre o quanto se dedicar ao outro. Não há um equilíbrio ou consenso”, diz.

Para isso, é necessário ter um bom nível de autoestima. “Quando isso não acontece, a pessoa para de se expressar, porque acredita que está sempre errada ou que nunca está satisfeita com nada. Esse último pensamento é muito comum”, afirma o psicólogo Alexandre Caprio. Sem obter um retorno ou crítica construtiva, o parceiro segue com seu comportamento inalterado até que a situação se torne insustentável para um dos dois - normalmente aquele que não exprime seus pensamentos e sentimentos -, levando ao rompimento.

Atualmente, há um número muito grande de mulheres que suportam caladas hábitos inadequados de seus maridos. Há, também, muitos homens que são literalmente provocados e testados por suas mulheres para esboçar alguma reação, permanecendo submissos, silenciosos e inalterados. “Casais assim concentram, muitas vezes, seus últimos esforços na manutenção das aparências, enquanto se tornam verdadeiros estranhos dentro de casa”, revela Caprio.

Outro tipo de pessoa pouco assertiva, e muito comum, é conhecida como “bomba-relógio”. Ela acumula, em silêncio, todas as suas impressões e reprovações em relação ao outro para explodir de uma só vez. Quando essa explosão acontece, soa de forma estranha e exagerada. Dispara, como uma metralhadora, todas as críticas acumuladas, o que gera profunda mágoa no parceiro, que só então descobre que vinha sendo reprovado há tempos.

“Dependendo das palavras que são lançadas no ar, o estrago pode ser permanente. Mesmo se juntadas e coladas as peças do vaso - que chamamos de confiança -, ele raramente se torna o mesmo”, afirma Caprio. Quando se fala de relacionamento, é necessário considerar dois fatores essenciais para que ele se desenvolva e dure: respeito e diálogo. Simplesmente não dá para dialogar com quem não nos respeita.

A pessoa não nos deixa falar, interrompe o tempo todo e despreza nossos argumentos. “Diálogo não existe sem respeito, e a ausência dos dois causa o desmoronamento de qualquer relação”, afirma Caprio. Para o psicólogo, a terapia cognitivo-comportamental tem ajudado, com eficácia, pessoas com pouca assertividade. “A terapia de casal resgata o respeito e o diálogo. Já as sessões individuais desenvolvem técnicas de expressão verbal e corporal, estimulando também a autoestima do paciente.”

Lézio Jr.
Honestidade é primordial no relacionamento
Omissão por medo de conflito


A psicóloga e psicoterapeuta Rosana Zanella afirma que, para melhorar a relação e ser o mais honesto possível consigo e o parceiro, é preciso fazer uma autoavaliação. Perguntar para si próprio questões sobre seu comportamento, como: “o que estou ganhando em omitir o que gosto ou que incomoda no outro?” Ou “o que estou evitando ao falar sobre os meus desejos ou sentimentos?”

Para a especialista, muitas pessoas omitem a crítica por medo do conflito. “Muitos pessoas agem por temer entrar em contato com algo mais profundo. Mas, para mudar, é preciso coragem, sair da mesmice para criar um movimento, quase sempre positivo.” Para ela, isso não quer dizer ser intolerável e grosso. “É preciso delicadeza, equilíbrio, e esclarecer no momento certo.”

Rosana Zanella afirma que pessoas que se silenciam muitas vezes têm um perfil tirano. “Ela faz tanto pelo outro, mas uma hora vai cobrar”. A psicóloga fala ainda da importância de ceder. “O problema é só quem fica a mercê do outro. Deixar se envolver muito pelo outro, ficar atenta aos pedidos ou tentar adivinhar pode tornar a pessoa chata.” A psicóloga afirma que dialogar com franqueza sobre gostos ou o que incomoda faz parte da construção de um relacionamento, a forma de um casal.

domingo, 26 de agosto de 2012

REVISTA BEM ESTAR "DESAPEGO" de 26/08/2012

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Faxina Emocional", páginas 8 e 9, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, publicada em 26/08/2012.

sábado, 25 de agosto de 2012

TRANSTORNO DE ANSIEDADE PODEM DESENCADEAR ATAQUES DE PÂNICO

fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região, São José do Rio Preto/SP, jornalista Elen Valereto, edição de 25/08/2012 http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/106729,,Transtorno+de+Ansiedade+podem+desencadear+ataques+de+panico.aspx

Saúde
› Tudo maior... e pior
São José do Rio Preto, 25 de Agosto, 2012 - 1:43
Transtorno de Ansiedade podem desencadear ataques de pânico

Elen Valereto

www.sxc.hu/Divulgação
Sensações de tensão, medo e nervosismo são desproporcionais no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Muitas pessoas acreditam que a ansiedade é apenas uma sensação momentânea que passa ao fim do efeito estimulador. Isso realmente acontece. O problema é que há alguns tipos específicos, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), em que os sintomas consequentes podem causar vários problemas para a vida da pessoa.

Em termos gerais, a principal característica de quem sofre de TAG é a ansiedade ou preocupação excessiva e desproporcional, que gera muita aflição, mas sem motivos desencadeantes. Diferente de uma ansiedade considerada normal e passageira, a TAG tem maior duração ou frequência, podendo ocorrer por vários dias dentro de um período de pelo menos seis meses.

O sentimento de difícil controle e reconhecimento acaba acarretando alguns sintomas comportamentais, dentre eles a inquietação, falta de concentração, irritação e dificuldade para dormir. Da mesma forma, podem ocorrer outras manifestações, mas físicas, como mãos frias, suor excessivo, boca seca e a sensação de “nó na garganta”.

“Os sentimentos de apreensão, tensão, medo e o nervosismo desencadeiam respostas orgânicas, acelerando o coração a todo instante e repercutindo nos sistemas endócrino e digestivo. O TAG pode, devido a essas sensações, pode desencadear ataques de pânico, onde a sensação de risco gera a sensação de estar perdendo os sentidos ou morrendo”, descreve o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio.

Mas essas sensações podem ser diferentes entre adultos e crianças – sim, os pequenos também podem ser acometidos pelo transtorno. O número de sintomas manifestados também deve ser maior para que seja possível fazer um diagnóstico preciso, enquanto na infância é necessário apenas um único fator de ansiedade muito agravante.

Em adultos, as preocupações mais comuns são com o cotidiano, rotina e responsabilidades, como emprego, vida financeira, saúde da família, situações com os filhos ou pais e até mesmo questões domésticas, consertos do carro e atendimento de compromissos, explica o psiquiatra Vitor Giacomini Flosi, de Rio Preto. Já as crianças têm a preocupação excessiva focada em suas competências ou desempenho em atividades diversas, desde escolares a interativas.

Segundo Flosi, o diagnóstico é observado com maior frequência em mulheres, representando cerca de 55% a 60% dos casos, em adultos jovens e adultos. Embora os números apontem para o sexo feminino como principal acometido pelo problema, a estatística pode não representar a realidade.
“Um dos motivos da maior prevalência no sexo feminino provavelmente se deve ao fato das mulheres aceitarem e procurarem auxílio médico mais frequente que os homens”, informa o psiquiatra.

Apoio familiar

Assim como em todo tratamento, a participação da família é fundamental para a evolução do estado positivo esperado. É importante esse apoio exatamente porque quem sofre do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) tem todas as esferas de sua vida comprometida, o que prejudica não somente o presente, como o futuro dessa pessoa.

Geralmente, pode acontecer o contrário, havendo cobrança por melhora mesmo sem um tratamento adequado ou o pensamento de que esse subtipo de ansiedade não tem tanta importância. “Pesquisas recentes têm demonstrado que pessoas com TAG tendem a relatar menor satisfação com a vida familiar, com as atividades diárias e com o bem-estar geral, quando comparada a controles não ansiosos”, afirma o psiquiatra Vitor Giacomini Flosi.

Isso porque a falta de tratamento e apoio familiar para identificar e controlar o problema podem motivar fugas e evitações de empregos, entrevistas e relações interpessoais, afirma o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio. Um exemplo de situação típica é quando essa pessoa recebe um convite para uma festa, mas acaba desistindo ao imaginar várias possibilidades negativas antes, durante ou após esse evento.

“A pessoa pode imaginar diferentes tipos de catástrofes e também pensa em todas as coisas ruins que as demais pessoas poderão pensar dela, como se está mais velha, mais gorda, mal vestida ou ter menos sucesso profissional. Ela se sentirá, antes mesmo que a festa aconteça, julgada e condenada, e se esquivará do evento como medida de proteção”, explica Caprio.

Com a terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, o TAG pode ser identificado e ter seus efeitos corrigidos, o que ajuda o paciente a reestruturar a forma como percebe o meio que o cerca. De acordo com Caprio, as sessões reduzem a preocupação excessiva do paciente e podem, juntamente com outras estratégias, melhorar a qualidade de vida.

Por que ocorre o TAG?

A justificativa biológica é que quem sofre de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é vítima de um erro cognitivo, explica o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio. “É uma abstração seletiva: ela capta, processa e memoriza todas as possibilidades de uma situação dar errado, não tendo a mesma habilidade para avaliar a possibilidade de acerto ou sucesso da mesma situação”.

O psiquiatra Vitor Giacomini Flosi explica também que essa base genética para o surgimento do transtorno leva a apontar deficiências em neurotransmissores, como gaba e serotonina. Outros fatores importantes também estão ligadas à evitação, transmissão de ameaça e eventos externos, que podem ser causados por pais muito protetores, que ensinam que fora de casa tudo pode ser perigoso ou por muitos eventos traumáticos.

Mas é importante enfatizar que a sensação de perturbação e ansiedade causada pelo TAG não deve ser associada ou confundida com os efeitos do uso de drogas ou medicamentos. Também não tem episódios dentro de outros transtornos, como do Humor, Psicótico ou Invasivo do Desenvolvimento, diz o psiquiatra.

“Embora os indivíduos com TAG relatem sofrimento subjetivo devido à constante preocupação, eles têm dificuldades de fazer esse controle ou experimentam prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes”, destaca Flosi.

O reflexo disso é a interferência direta em todas as atividades do cotidiano. “O diagnóstico é difícil devido à facilidade de haver comorbidade com outros transtornos, como depressão, transtorno de pânico e até abuso de substância para amenizar a rede de pensamentos que geram a ansiedade”, diz o psicólogo.


domingo, 19 de agosto de 2012

REVISTA BEM ESTAR "FELICIDADE A LONGO PRAZO" DE 19/08/12

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Feitos um para o outro (mas não é o que você está pensando...)", páginas 6, 7 e 8, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, em 19/08/2012.
 

domingo, 12 de agosto de 2012

REVISTA BEM ESTAR "CONSCIENTE E LIVRE" DE 12/08/12

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Ninguém gosta de mim", páginas 6 e 7, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, em 12/08/2012:

domingo, 5 de agosto de 2012

REVISTA BEM ESTAR "DEIXE SUAS VIRTUDES BRILHAREM" 05/08/12

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Reforma Íntima", páginas 4 e 5, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP)Gisele Bortoleto, em 05/08/2012.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

REVISTA DOMÍNIOS DE JUL/2012

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Super tios", páginas 42-44, Revista Domínios (São José do Rio Preto/SP), edição jul/2012