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terça-feira, 17 de julho de 2012

UM "REIZINHO" DENTRO DE CASA

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região, São José do Rio Preto/SP, jornalistas Francine Moreno e Daniela Fenti, edição de 17/07/2012 http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/101780,,um+reizinho+dentro+de+casa.aspx

Comportamento
› Autoestima distorcida
São José do Rio Preto, 17 de Julho, 2012 - 1:45
um “reizinho” dentro de casa

Francine Moreno e Daniela Fenti


Hamilton Pavam
O casal Ana Paula e Moisés Yada diz estimular autoestima dos filhos Maria Eduarda e Pedro Henrique na medida certa: “Ensinamos que tudo o que conquistamos até hoje foi com trabalho”
Não há quem não conheça adultos egoístas e mimados, que se acham os melhores alunos, os mais competentes e inteligentes no trabalho, os mais bonitos do seu círculo de amizades, os mais merecedores de elogios e de reconhecimento imediato. São pessoas com traços egocêntricos, enquadram-se na turma “dos que se acham” e que, geralmente, foram crianças que cresceram sem que ninguém impusesse limites aos seus desejos.

Estudos mostram que pessoas assim foram crianças que desenvolveram autoestima desproporcional, muitas vezes impulsionada pelos próprios pais, que educaram os filhos como reizinhos, tratando-os como se eles fossem os mais especiais, diferenciados da turma do colégio ou do condomínio. E sem perceber, essas crianças se tornaram adultos com egos inflados, que insistem em se comportar como bebês, dificultando a sociabilização no dia a dia.

A psicóloga e escritora Marilia Castello Branco, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que o desenvolvimento saudável das crianças depende de fatores importantes. Além do cuidado materno, os filhos precisam crescer com limites, leis e regras de convivência para, quando adultos, lidarem com o outro de forma igual. Crianças precisam receber não, repartir, ceder e esperar, ou seja, exercitar-se para os relacionamentos futuros.

Para ela, jovens e adultos com ego inflado também podem esconder uma autoestima baixa. Usam o recusro com defesa, principalmente por ter sido muito mimado e ter ficado parado na fase do bebê, no centro no universo. “É difícil conviver com essas pessoas, porque esperamos atitudes adultas de pessoas adultas. É complicado conviver com quem é incapaz de fazer escolhas, não abre mão de nada, que pode tudo, burla leis ou se considera o mais inteligente ou mais bonito.”

Exemplo

Para evitar adultos egoístas, o primeiro passo deve começar em casa. Alexandre Caprio, psicólogo, diz que a família é a célula mãe de uma sociedade. Nela, a criança encontrará os primeiros conceitos sobre a vida, assim como os primeiros modelos de comportamento e relacionamento. “Se os pais não ensinam quais são esses limites, ela crescerá sem conhecê-los e sem respeitá-los”, diz.

Com dois anos, a criança já deve aprender que objetos dos outros, por exemplo, têm dono. É muito comum presenciar cenas constrangedoras de filhos fazendo birra em supermercado ou loja de brinquedos. E educação, dada ou não pelos pais, resultará em alguma forma de aprendizagem. Para Caprio, a reação dos pais frente à birra fará com que a criança note se funciona ou não, e se deve ou não deve ser repetida para obter algo em outra ocasião.

Para o psicólogo, embora um casal tenha condições financeiras para oferecer ao seu filho ensino de qualidade superior, acesso a clubes privados e outras regalias, nada oferecerá a ele a formação ética, social e moral perdida. “Poderá se tornar um jovem presunçoso e prepotente, que se apoia no poder e nome de sua família para romper as regras que todos os demais precisam respeitar. E quanto mais fizer isso, mais acreditará em sua superioridade.”

Quando os pais não possuem tal posição e se esforçam para dar tudo o que não tiveram ao filho, sem critério algum, os resultados são igualmente danosos. “Sem saber o valor do dinheiro, tanto ricos como pobres desperdiçam. Um jovem que frita os pneus de seu carro em um ato de exibicionismo provavelmente não trabalhou e pagou por eles. Não conhecem a palavra não e, quando trombam com ela fora de casa, invocam o poder do pai, quando há, ou tornam-se agressivos”, afirma Caprio.

Para que um jovem não tenha um desenvolvimento egoísta, os pais precisam reproduzir, dentro de casa, os limites que eles irão encontrar durante a vida. “Um pai e uma mãe devem preparar a criança para o mundo e não para si mesmos. A superproteção não é eterna.” Para o especialista, o homem é dualista, ou seja, precisa do outro para existir e ter sua identidade. “Precisamos ensinar limites para que um filho se torne verdadeiramente ilimitado. Como dizia Renato Russo, “disciplina é liberdade”.

A psicóloga Marilia Castello Branco afirma que é possível reverter o quadro de adultos que agem como bebês. “O problema é que ele, geralmente, só busca auxílio quando sofre uma frustração muito grande. Um especialista irá conceder o melhor tratamento.” Segundo a especialista, conviver com um adulto egoísta é complexo. “É preciso paciência e não agir na mesma moeda. É indicado reagir com responsabilidade, como um adulto de verdade.”

Pais tentam impor limites aos filhos

Na prática, saber dizer sim e não nos momentos oportunos é um desafio diário para pais e educadores. A jornalista Renata Brito Rodrigues Lucas, 29 anos, que é mãe de Rhuan, 6, e Thierry, 2, admite que não é fácil encontrar o meio termo para a educação infantil.

Por um lado, ela enxerga os mimos de maneira positiva, pois fica longe dos pequenos na maior parte do tempo por conta do trabalho e quer curti-los ao máximo nas horas livres. Por outro, tem consciência de que os exageros podem prejudicar a formação dos filhos na vida adulta.

“As crianças precisam aprender que a vida não nos permite fazer tudo o que temos vontade e é nessas questões que muitas vezes pecamos. Tentamos suprir todas as necessidades deles, mesmo quando não fazem por merecer”, diz.

Apesar disso, ela tenta mostrar aos meninos que eles não são únicos e precisam respeitar o próximo para serem aceitos tanto nas brincadeiras como na vida, de modo geral. “Ensino que ser inteligente, bonito ou bom em alguma coisa não quer dizer que eles sejam melhores do que os outros.” A mãe dela, a pedagoga Odila Brito Rodrigues, 49, que fica com os netos todos os dias, é uma forte aliada nesse sentido.

“Penso que os avós têm a função de colaborar com a educação dos pequenos e não de ‘estragá-la’. Tento seguir os limites e as regras da família, fazemos combinados e enfatizo sempre o que pode e o que não pode.”
A dona de casa Ana Paula Yada, 30, também tenta incentivar, na medida certa, a autoestima dos filhos Maria Eduarda, 8, e Pedro Henrique, 1.

Ela afirma que é preciso ter foco nas qualidades e aprender com os defeitos. Ana Paula entende que as crianças são como esponjas e absorvem tudo o que vêm dos pais. Desse modo, o exemplo vale muito. “Negociamos sobre a compra de brinquedos, por exemplo. Em casa, tudo tem a hora certa (como datas importantes) e também envolve merecimento. Ensinamos que tudo que conquistamos até hoje foi com trabalho, esforço. Eles sabem o valor real dos gastos.”

A professora Rita de Cássia Souza Neves, 31, tem uma missão ainda mais complicada. Além de cuidar dos filhos Felipe, 5, e Diogo, 3, ela tem de lidar com cerca de 20 alunos da mesma faixa etária. “Sabemos que impor limites é difícil, mas as pessoas têm de lidar com frustrações desde cedo.

É muito comum que as crianças se comportem na escola como se estivessem em casa. Por isso, quando são contrariadas, choram ou fazem birra.” Ela ensina que não basta proibir tudo. É preciso ter paciência para explicar os motivos daquela atitude, a fim de que as crianças tenham uma percepção mais realista de si mesmas.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

PAIS SUPERPROTETORES ENFRAQUECEM OS FILHOS

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal on line Sudeste Hoje (Diápolis/Tocantins), em 07/07/2012 
http://www.sudestehoje.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2993&catid=120&Itemid=103#.T_2MYyg9CBY.facebook

Foto: Hamilton Pavam
Mães, especialmente algumas de primeira viagem, costumam superproteger seus filhos. O instinto natural faz com que elas cuidem dos pequenos, colocando-os numa “bolha” ou “redoma de vidro”. O problema é que o excesso de atenção pode causar atraso no desenvolvimento deles e problemas emocionais como insegurança e dificuldade para fazer amigos. O correto, segundo especialistas, é ter cuidados, mas estimular a independência da criança por faixa etária.
Da Redação

Mas como deixar os filhos livres diante de tanta violência na rua? Diante desta sensação de um mundo cada vez mais perigoso, como não se encaixar neste perfil de pais superprotetores? Especialistas alertam que há perigo em todos os lugares e principalmente em casa. De acordo com a ONG Criança Segura, pesquisas mostram que uma das principais causas de hospitalizações são acidentes caseiros. Neste caso, ninguém está pedindo para você tentar deixar de lado a violência atual, mas sim orientar sobre os riscos de maneira geral.

Pais precisam deixar de lado a culpa e o medo de errar na hora de educar. A criança precisa ter autonomia e isso requer prática, paciência e ousadia. Antes disso, os pais precisam vencer os próprios medos. Se a criança caiu enquanto corria e o pai ou a mãe não estava por perto, saiba que isso é totalmente normal e necessário. Deixá-los cair faz parte do aprendizado e das boas lembranças da infância. É importante ter história de um dedo ralado para contar.

É preciso que as crianças tenham o mesmo tipo de liberdade que os pais tiveram quando criança e deixar que elas digam “eu mesmo fiz, sem ajuda do papai ou da mamãe”. É preciso não limitar a vida delas, mas alertá-las, por exemplo, sobre o trânsito, caso as crianças estejam em tempo de andar de bicicleta, ou informar sobre o perigo de falar com alguém desconhecido, quando estiverem em uma praça ou um clube. Ao orientar, você insere seu filho na geração de crianças realistas e alertas.

Hugo Ramón Barbosa Oddone, psicólogo e gestalt-terapeuta, afirma que a criança precisa manter contato com o ambiente natural e com outras pessoas. Principalmente hoje em dia, em que ela vive em cubículos de concreto, com pouquíssimo ou nenhum contato com a natureza, plantas, animais, outras crianças e seus processos vitais. “Muitas crianças conhecem a natureza pela mídia, internet, brinquedos de plástico e eletrônicos. Acabam achando que o leite vem da geladeira.”

Brincar é tão necessário para os filhos quanto dormir, alimentar-se e ser alfabetizado. É por meio das brincadeiras que a criança se realiza, cresce e regride, vive, sofre e resolve seus dramas, repete velhos roteiros e cria novos enredos, gasta e renova suas energias”, diz Oddone.

Todo pai deve garantir para os filhos o direito a brincar, um tempo e um espaço lúdico e, obviamente, colocar-se como parceiros para a brincadeira. “Os filhos vão agradecer e engrenar muito mais saudavelmente nos modelos de relacionamento propostos”, diz.

A criança precisa até mesmo chorar. “Conhecer a dor é, em geral, extremamente saudável para a saúde física e mental. Deixar a criança chorar é, na maioria dos casos, um bom treino para elas aprenderem a lidar melhor com a frustração e elevar essa capacidade”, diz.

Para ele, educar é saber dar o devido reconhecimento à beleza de ser e existir, é incentivar a criança a assumir os desafios e as contradições inerentes à existência humana, mantendo sempre o respeito pela existência e a diferença alheias.

Rogério Leandro Vieira Lopes, 37 anos, é um pai que encoraja seu filhos a brincar. Sempre que possível, os gêmeos Bárbara e Lucas Estrela Lopes, 8 anos, têm contato com terra. Com natureza. “Acredito que a superproteção acaba prejudicando o desenvolvimento dos meus filhos. Pais que não deixam os filhos terem seu espaço acabam privando-os de algumas situações e frustrações.

Vivenciá-las hoje fará com que sejam adultos mais preparados para encarar a sociedade, o mercado de trabalho.” Rogério conta com o auxílio da esposa Elizandra Lopes na busca do equilíbrio entre proteger e dar liberdade às crianças. “Conseguimos isso por meio do diálogo.”


Criança precisa aprender a ter limites

Quem superprotege demais tem dificuldade em falar não. E isso é ruim. Segundo o psicólogo Alexandre Caprio, as consequências podem ser sérias. “Todos nós estamos em um processo constante de aprendizagem. Mas nas crianças, esse processo é mais intenso. Ela aprende, por meio dos pais, a compreender os limites e regras que temos na nossa sociedade e até mesmo de nosso poder aquisitivo.”

Não tendo limites dentro de casa, a criança não respeitará também os limites que existem fora dela. “Não aprenderá a respeitar, por exemplo, o direito do colega ao lado ou manter-se disciplinada em sala de aula. Quando adulto, pode tornar-se egoísta, impertinente e tido como chato. Pessoas assim não conseguem trabalhar em grupo de forma harmoniosa. Por conseguinte, acabam tendo menos oportunidades profissionais e menos contatos sociais”, afirma Caprio.

Cabe aos pais reproduzir dentro de casa os limites que a criança encontrará em sua vida futura. “Apenas conhecendo e respeitando tais limites o indivíduo pode tornar-se um ser social, sabendo respeitar o espaço alheio e conquistando a aceitação que trará o devido merecimento e destaque”, diz.

A criança deve aprender por tentativa e erro. A mãe não pode querer vivenciar tudo pelo filho. “São as nossas crianças que vão ter de atravessar a distância entre o ponto A e o ponto B da experiência. Precisamos deixá-las vivenciar esses passos da forma que achem que devem fazê-lo. É a única forma que nossos filhos têm de aprender a autonomia. Ou seja, aprender fazendo, vivenciando, experienciando, e para isso, quanto mais cedo, melhor”, afirma o psicólogo Hugo Ramón Barbosa Oddone.

Há um tipo de autonomia importante com um ano de idade, por exemplo, quando eles estão aprendendo a caminhar, e outro, quando eles têm de prestar vestibular e morar em outra cidade. “São os nossos filhos que vão ter de tropeçar e cair nesta trilha para aprender a caminhar. Neste sentido, mais importante do que a dor da queda é a sensação de vitória de ter tentado, dado o melhor de si nessa situação. O que eles precisam é da nossa torcida, da nossa confiança irrestrita e incondicional”, diz Oddone.
Fonte: Francine Moreno/Diário WEB

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Palestra de Alexandre Caprio no Diretório Nacional do PRP-Partido Republicano Progressista, São José do Rio Preto/SP, sobre o tema "Marketing Pessoal e Marketing Político", para candidatos na Campanha Eleitoral 2012 do Coligação CIDADE MELHOR (PRP, PV e PTC

Alexandre Caprio

domingo, 8 de julho de 2012

RODA, pião!

Fonte: artigo publicado no Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto), em 08/07/12, escrito pelo artista plástico Jocelino Soares, citando Alexandre Caprio.
http://www.diariodaregiao.com.br/novoportal/Opiniao/Artigos/100831,,Roda,+piao.aspx



Artigos
São José do Rio Preto, 8 de Julho, 2012 - 1:52
Roda, pião!

Jocelino Soares

O meu “cumpadi” e amigo Lelé Arantes comemorou no mês passado mais um aniversário e, claro, fomos lá dar-lhe um abraço fraternal e desejar-lhe sorte na vida. A festa foi de primeiríssima, sendo servido, inclusive, delicioso porco à paraguaia. Muitos amigos foram levar felicitações ao aniversariante, que estava feliz com a demonstração de carinho de todos os participantes na sua festa! Na véspera, encontrei o Alexandre Caprio próximo à minha casa. Comentamos do aniversário e ele me disse que levaria para mim uma surpresa. Dito e feito. No dia, o amigo apareceu trazendo a tiracolo não uma, mas três surpresas: eram para minha alegria e emoção três piões de madeira iguaizinhos aos que eu brincava na minha infância. Imediatamente fomos para fora do salão e em torno de nós se juntaram, além das crianças curiosas para saberem do que se tratava, também o pai do Alexandre, o Antonio Caprio, e o coronel Godoy, velho amigo. Com o pião na mão esquerda e a fieira na direita comecei a enrolar, fixar o barbante ao punho e “pinchá” o belo brinquedo ao chão. Enquanto começa os preparativos, as crianças que estavam em volta não entendiam direito o que iria acontecer com aquele “treco” de madeira e um barbante que eu insistia em dar voltas e mais voltas, na base em direção ao topo. Quando completei o enrolar do pião, uma insegurança tomou conta de mim: “Será que vou conseguir jogá-lo e fazê-lo zunir como nos velhos tempos?”, perguntei a mim mesmo diante dos pares de olhinhos vibrando de encantamento sendo seguidos pelos amigos aqui já anunciados.

Tomei coragem e num impulso lancei ao chão, como há muito não fazia. Uma grande emoção tomou conta de mim ao ver zunindo no ladrilho o meu presente e, sem pensar, num ímpeto, abaixei-me e com os dedos em forma de tesoura fiz o pião rodar na palma da mão. As crianças à nossa volta estavam deslumbradas com tal feito. Imediatamente com as máquinas fotográficas em punho vieram registrar o feito os amigos Fernanda Caprio, Silas Marçal e o jornalista Edmilson Zanetti. Ao sentir o brinquedo dormir na palma da mão, em fração de segundos transportei-me para minha infância e me vi ao lado dos meus amiguinhos em torno da rinha feita no chão de terra batida do terreiro da colônia, jogando pião. A brincadeira iniciava com vários meninos, todos de armas” em punho, que ao mesmo tempo jogavam dentro da roda. Os piões ficavam zunindo muitas vezes até por minutos e ao fim davam a “piorra”, ou seja: era como um espasmo, o danado rolava sobre si mesmo e saía do círculo. O dono, então, dava pulos de contentamento, pegando para si o objeto tão desejado. Ao passo que aquele que não tinha a “piorra” tão forte ficava dentro da roda e era disputado para ver quem conseguia tirá-lo e tornar-se, assim, o seu dono. Muitas vezes chegava-se para jogar trazendo somente um brinquedo no bolso e, ao término, saía levando vários na “argibera”, para alegria e contentamento. Outras vezes, a sorte estava do lado contrário, perdia-se até a fieira de enrolar o pião!Voltando para nossa brincadeira na festa do Lelé, foram postadas fotos pelos amigos no “feice buqui”, causando manifestações de pessoas que viveram lá no passado as mesmas experiências por nós vividas. Algumas semanas se passaram desde o dia do feito. Trago marcas da fieira em meus dedos e na alma as marcas de um passado que teima em não passar! E a vida a rodar feito um pião. Roda, vida! Roda, pião, na palma da minha mão!

JOCELINO SOARES 
Artista plástico. Membro da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (www.jocelinosoares.com.br)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PREFEITURA DE MIRASSOL/SP

Fonte: notícia divulgada no site da Prefeitura Municipal de Mirassol/SP, sobre Projeto de Educação Permanenes, no qual Alexandre Caprio ministrou a palestra "Mediação de conflitos no trabalho em equipe".
http://www.mirassol.sp.gov.br/Imprensa/Noticia.aspx?nid=2068



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02/07/2012

Prefeitura de Mirassol promove capacitação para profissionais da Saúde


Pela primeira vez em Mirassol, médicos, dentistas e enfermeiros da rede pública de saúde passam pelo Projeto de Educação Permanente, programa que faz parte da política nacional da saúde. Na última segunda-feira (25/06), foram realizados encontros com os profissionais da área, que contaram com a participação do Médico Sanitarista e Professor da FAMERP, Cacau Lopes. Durante a discussão, foi abordado o tema "O processo de construção do SUS e atuação do profissional na Atenção Básica". Participaram do encontro 32 profissionais, entre médicos e dentistas do Município.
“O objetivo da capacitação é criar espaço de escuta das necessidades dos profissionais, troca de experiências e saberes de qualificação profissional, visando melhorias nos atendimentos de saúde do Município”, afirmou a Chefe de Atenção Básica do Departamento de Saúde, Liliane Nakata.
Outro encontro realizado no mesmo dia foi com os enfermeiros que atuam nas Unidades de Saúde, Saúde da Família, CAPS, SAE e PROSAD, no qual foi abordado o tema "Mediação de conflitos no trabalho em equipe", conduzido pelo Psicólogo Alexandre Caprio.
As capacitações são realizadas a cada dois meses. “Os próprios profissionais irão fazer o levantamento dos temas de interesse para os próximos encontros. O Departamento de Saúde tem contado com a parceria e colaboração de profissionais de saúde de Mirassol e municípios da região, além do apoio da FAIMI/UNIESP, que tem gentilmente cedido espaço para a realização dos eventos”, afirmou Celso Bottos, Diretor de Saúde.
“Embora a política seja de 2007, apenas agora está sendo implantada no Município de Mirassol. Esperamos alcançar grandes resultados, que virão a se refletir em todo o sistema de saúde municipal”, afirmou Liliane.





Publicada por Assessoria de Imprensa em 02/07/2012