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terça-feira, 27 de março de 2012

AMOR, FAMÍLIA E CARREIRA SÃO ÁREAS QUE MAIS GERAM ARREPENDIMENTOS

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Francine Moreno, em 27/03/2012
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Comportamento/88875,,Amor,+familia+e+carreira+sao+areas+que+mais+geram+arrependimentos.aspx

Comportamento
› Perda de tempo
São José do Rio Preto, 27 de Março, 2012 - 2:46
Amor, família e carreira são áreas que mais geram arrependimentos

Francine Moreno



Lézio Jr.
Pesquisa diz: homens e mulheres passam 45 minutos por semana arrependendo-se de algo que fizeram ou deixaram de fazer


Quanto tempo de seu dia você perde se lamentando por ter feito ou deixado de fazer algo? Se você perde em média seis horas diárias pensando que podia ter feito diferente isso ou aquilo, já integra um grupo de arrependidos assumidos, segundo pesquisa produzida pela empresa Electric Zebra.

Publicada no jornal Daily Mail, nos Estados Unidos, o estudo apontou que as pessoas passam cerca de 45 minutos da semana com remorso. A pesquisa ouviu duas mil pessoas e revelou que a principal área geradora de arrependimento é a vida amorosa, com 20%, seguida pela familiar (18%), carreira (16%), saúde (14%) e finanças (14%).

Outros arrependimentos comuns apontados pelo estudo são não ter poupado mais dinheiro, não ter estudado mais, ter começado a fumar, não ter viajado tanto quantos se gostaria e ter casado cedo demais. A internet tem contribuído para o número de arrependidos.

Um levantamento feito pelo site Retrevo.com, também nos EUA, mostrou que a cada três pessoas que postam uma foto, comentário ou artigo na rede social, pelo menos uma delas se arrepende logo depois do que publicou. Rosana Zanella, psicóloga e psicoterapeuta, afirma que as pessoas perdem tanto tempo com arrependimentos porque arrepender-se é inerente ao ser humano, e um processo de aprendizagem.

Segundo ela, arrepender-se de um gesto, uma palavra ou mesmo um comportamento em relação a si próprio (deixar de fazer algo ou ter abusado de outros) é reflexo desta condição humana. O estudo da Electric Zebra mostrou que é impossível viver sem se arrepender de algo. Para a psicologia, isso é real e significa aprimoramento. Arrepender-se moderadamente pode levar ao crescimento.

A insatisfação pode fazer as pessoas agirem de forma mais positiva, porque o lamento gera reflexão. Para ela, quem nunca se arrependeu de algo é que deve ficar mais atento. “Repense suas atitudes”, recomenda Rosana. É possível tomar atitudes que podem prevenir futuros lamentos. É preciso, em alguns casos, pensar ou respirar fundo antes de falar ou tomar alguma atitude.

“Se ponderarmos e repensarmos nossas atitudes, seremos pessoas melhores. Mas se vivemos nos arrependendo significa também que não estamos pensando muito ou vivemos com medo”, diz. Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo comportamental, afirma que no arrependido crônico existe um grande risco de ficar preso ao passado. “Se passarmos pelo nosso presente revivendo o passado, ficaremos sem futuro. O indivíduo deixa de construir para viver de memórias. Olhando apenas para trás, não sonha mais, nem tem objetivos e metas para seguir.”

Muitos se arrependem de comer um barra de chocolate ou um belo prato de macarrão. Mas esses pequenos “lapsos” ou permissões a pequenos prazeres tornam a vida mais feliz. “Até mesmo quando se está em dieta podemos cometer um deslize. Muitas vezes, é melhor comer algo que se está com vontade do que se arrepender de não ter comido. O importante é ser moderado”, afirma Rosana.

Para lidar com o arrependimento, é preciso confrontá-lo de forma justa. “Esse é um desafio conseguido por meio da terapia, com auxílio de um profissional preparado para identificá-lo e mostrá-lo ao arrependido. Nós só nos atrevemos a nos julgar porque aprendemos com a situação que aconteceu. Se não tivéssemos cometido aquele erro, não aprenderíamos”, explica Caprio.

Questione-se

O arrependimento permite uma nova visão sobre a vida. Podemos ter a chance de fazer o certo e não errar novamente. Neste caso, é importante questionar-se com perguntas como “você aceitaria voltar no tempo e mudar aquele momento se o preço a pagar fosse a perda da experiência que você teve de lá para cá?”ou “você perderia a aprendizagem e talvez até a personalidade que tem hoje?”

Segundo Alexandre Caprio, geralmente as respostas das pessoas são as mesmas: não mudariam. “Elas justificam como respostas coisas do tipo ‘se eu perdesse o que aprendi, provavelmente cometeria esse erro novamente hoje e voltaria a me arrepender’”. Para ele, com essa técnica, muitos aprendem a se perdoar e encarar os eventos passados como degraus para ascensão e não para o declínio. E conseguem, com isso, superar o passado, olhar para o futuro e fazer dele o seu presente.”



Julgamento severo e implacável

O arrependimento pode se tornar uma tortura. “Não perdoamos por palavras que dissemos na hora errada ou que não dissemos na hora certa, e sentimos imenso pesar por ter deixado uma pessoa ir embora, por não ter pedido desculpas, por ter praticado um ato de vingança... os arrependimentos são tão variados quanto a mente humana”, diz Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo comportamental.

Caprio afirma que é comum sentir arrependimento por não estar no lugar certo para evitar uma tragédia. No entanto, praticamos uma injustiça nesse aspecto. “Somente depois de um evento passamos a ter consciência de seus resultados. Mas nossa mente muitas vezes nos julga de maneira implacável e severa, determinando que deveríamos ter previsto o resultado (‘eu devia ter imaginado, eu deveria estar preparado ou eu deveria saber que aquilo iria acontecer’).

Cobramos de nós mesmos uma espécie de onisciência, que supera até mesmo o tempo, como se fosse uma mera obrigação.” Sobre a cobrança severa, o psicólogo alerta: “O sujeito passa a não ter vida e sim apenas o filme de uma parte de sua vida, onde repete os mesmos dramas e escolhas sem parar. Com essa postura, o arrependimento não é mais aprendizagem, mas uma prisão. Nossos erros de interpretação e cognição também nos fazem assumir responsabilidades e sentir culpa a respeito de coisas que não estavam sob nosso controle”, afirma.


domingo, 18 de março de 2012

REVISTA BEM ESTAR "A CURA PELO RISO"

Participação de Alexandre Caprio no artigo "O amor que transcende", páginas 8 e 9, Revista Bem Estar "A cura pelo riso", Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP) Gisele Bortoleto,  em 18/03/2012.

terça-feira, 13 de março de 2012

REVISTA BEM ESTAR "ESTÁ DENTRO DE VOCÊ"

Participação de Alexandre Caprio no artigo "Porque nos importamos", páginas 10 e 11, Revista Bem Estar "Pensar e Agir", Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, em 11/03/2012.

Bem estar 11-03-12

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