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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Site programa Maturidade Feliz - artigo "FOBIA"



Fonte: artigo "Fobia" de autoria de Alexandre Caprio publicado no site do programa de TV "Maturidade Feliz", da jornalista Malu Rodrigues em 07/04/2008.
http://www.maturidadefeliz.com.br/noticias/visualizar.php?id=12




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07-04-2008 - FOBIA

            Fobia, vem do grego grego φόβος que siginifica "medo". Trata-se do temor ou aversão acima do comum para com situações, pessoas, objetos, animais ou lugares.
            A fobia tem sua origem em uma situação que gere ansiedade. A ansiedade, por sua vez, tem diversas causas. Toda situação que seja interpretada como um risco ou perda pode desencadear ansiedade. Nos tempos das cavernas, a ansiedade servia como um alerta biológico para uma situação de risco. Era importante (e ainda é em alguns casos atuais) para a preservação da vida, pois acelera o pensamento na tentativa de encontrar uma solução imediata para um perigo que a mente entende estar muito próximo.
Nos dias atuais, o ansioso pode estar percebendo tais riscos no trabalho, no relacionamento, amizades e na sua posição social. Tudo que possa oferecer alguma instabilidade no quadro físico, social e mental tem potencial para despertar a ansiedade.
            Quando a mente trabalha acelerada tentando resolver uma questão, as informações podem confundir-se e embaralhar-se com o nervosismo. Se o quadro se repetir várias vezes em situações similares, o medo dessa situação pode passar a ser um transtorno e a fobia pode tornar-se uma realidade.
            Existem basicamente três tipos de fobias. A primeira é a Agorafobia que tem sido assunto de diversas discussões. Trata-se do medo de locais abertos ou com grande aglomeração de pessoas. Atualmente estão inclusos nessa classificação os indivíduos que por algum motivo simplesmente tem medo de sair de casa. Muitos pacientes relataram em depoimentos que sentem medo de terem um colapso e não serem socorridos. Devido ao fato de estarem longe de casa, sentem que não controlariam uma situação como essas, caso ela viesse a acontecer. Assim, o agorafóbico passa a ter tanto medo de enfrentar um simples passeio, que um colapso ou paralisia passa a ser possível, criando uma “bola de neve” que agrava ainda mais o quadro.
            O segundo tipo é a fobia social. Essa é bastante comum e pode ocorrer em diversas fases da vida. Inicia-se com mais frequência na adolescência e está centrada em um medo de se expor a outras pessoas. É muito comum vermos crianças rejeitando a escola porque foram, de alguma forma, alvo dos colegas. Ou um sujeito evitando lugares  por entender que estará sendo alvo de comentários, observações ou situação que desencadeie uma humilhação pública. Os sintomas podem evoluir desde um simples rubor até ataques de pânico. A evitação e o isolamento podem evoluir para um nível bastante alto.
                        O terceiro tipo, é chamado de Fobias específicas ou isoladas. São restritas a determinados animais ou situações, como medo de cães, gatos, altura, trovão, doenças, aranhas, locais fechados, etc. Podem resultar de um trauma na infância ou até mesmo na vida adulta e pode prolongar-se por décadas se não for tratada. Os prejuízos dessa fobia dependem da facilidade de se evitar a situação fóbica.
            Tanto a agorafobia, como a fobia social e específica possuem tratamento. A psicoterapia cognitivo comportamental abrange métodos de combate e eliminação do transtorno. A teoria comportamental age na exposição controlada e progressiva do objeto ou da situação fóbica. Técnicas de relaxamento e controle da ansiedade são utilizadas para realizar uma dessensibilização no paciente. Cognitivamente, realiza-se a reestruturação das informações, idéias e conceitos referentes ao objeto fóbico. Um esclarecimento sobre a fonte do medo é altamente eficaz no processo terapêutico.
            A fobia, assim como qualquer transtorno deve ser tratado quando notar-se prejuízos no desenvolvimento normal das atividades do dia-a-dia, sejam elas físicas, sociais ou mentais.
Alexandre Caprio
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
Contato:    (17)  3227-4596
                  (17) 3222-7371
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