Visitas à pagina

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O CORPO FALA

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Francine Moreno, em 17/04/2008
http://www.diarioweb.com.br/editorial/corpo_noticia.asp?IdCategoria=62&IdNoticia=106820

Personalidade
O corpo fala

  Lézio Júnior/Editoria Arte  
Francine Moreno


O corpo fala, revela e transforma. Ele fala tudo o que está na consciência. Revela o caráter e a maneira da pessoa ser no mundo. Transforma histórias emocionais e os sentimentos mais profundos. Assim sendo, no corpo nada é esquecido. Através da leitura corporal é possível olhar e compreender defesas e personalidade. Exercitando ação corporal abre-se uma percepção interna através de uma identificação de si, trazendo descobertas e alegrias, para que o corpo volte a ter sua espontaneidade às vezes perdida por meio desses movimentos. De acordo com o psicólogo goiano, Membro do Colégio Internacional de Terapeutas e do Institute for Transpersonal Psychology dos Estados Unidos Nilton Ferreira, a linguagem corporal corresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com que a comunicação seja mais efetiva, mas ressalta que o corpo nos conta a sua história também a partir do biótipo e como a pessoa o formatou. "Através da leitura pode-se compreender a história, os mecanismos de defesa criativamente criados para lidar com o mundo, perceber como se vive, agir em determinadas situações e se defender. Principalmente pode-se verificar como uma pessoa atua diante do amor, da sexualidade, do racional e do emocional."

O corpo conta atitudes do ser humano que caracterizam sua singularidade. Através da leitura dessas expressões é possível perceber o ser existente e a forma como a pessoa deseja se relacionar com o mundo, seu caráter particular. "Como a leitura mostra nossas defesas, podemos inferir dados sobre o inconsciente pessoal. Como a pessoa lida com a raiva e pode-se inferir alguns dados sobre o eu essencial." Para o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio, o gesto é a maneira de nos comunicarmos através do corpo, assim sua variabilidade é enorme. Existem gestos intencionais como um aperto de mão e as linguagens de sinais e os não intencionais identificados através da forma como a pessoa se porta diante de uma situação ou diálogo. "A própria entonação da voz nos oferece um diferencial na captação da informação.

A capacidade de observar os gestos e a postura de uma determinada pessoa nos dá uma vantagem de informações em relação aos outros. Podemos ter uma idéia do que se passa pela cabeça de um indivíduo apenas por observação, sem que tenhamos necessariamente iniciado uma conversa com ele." O corpo aprendeu a falar muito antes da linguagem verbal. Nos seres humanos a linguagem corporal varia de acordo com culturas local, regional e nacional, níveis sociais e desenvolvimento psicológico do indivíduo. "Para ser capaz de realizar uma boa leitura corporal, é preciso conhecer as práticas e os costumes de um determinado grupo social. Se a expressão é voluntária ou não, ela pode estar enraizada no contexto sociocultural da pessoa e revelar seus traços sem que ela se dê conta disso", informa Caprio.

Conhecimento
"O corpo como morada denuncia e aponta aquilo que nos é sentido como desconhecido", informa a psicóloga e coordenadora da Clínica de Psicologia Viver com Qualidade Roseleide da Silva Santos.
Uma simples dor de estômago pode não ser simplesmente uma dor de estômago. Na leitura corporal ela significa simbolicamente aquilo que é engolido diariamente. "Se você diz ‘hoje eu engoli um sapo’, você está manifestando que algo não está bem com você e desta maneira deve se fazer algumas perguntas, como "O que estou vivendo?", "Como estou me manifestando?", "Por que isto está acontecendo com meu corpo?" e deve procurar orientação médica especializada imediatamente", explica. Antes de fazer um diagnóstico precoce é indispensável fazer exames técnicos e logo após receber ajuda psicológica. Integração é a palavra-chave, pois físico e mental andam juntos, não se pode excluir um ou outro, mas sim integrá-los. "Não existem dados, mas pesquisas científicas garantem que não há relação nula sobre o que é sentido e pensado. Por isso é importante essa possibilidade de se reconhecer."

Os sinais faciais podem indicar a atitude de algumas pessoas, mas o que determina é o conjunto com o restante do corpo. Existem técnicas e cursos que favorecem essa compreensão, mas ainda é um recorte superficial. "Um braço cruzado pode representar uma pessoa fechada. Pessoas que não ficam olho a olho podem ser inseguras, resultando em fadigas e desconforto. Cabeça baixa denota timidez, fraqueza e insegurança”. Porém a psicóloga enfatiza que para se obter o diagnóstico correto é preciso conhecer o conjunto todo. "O mais importante é a integração, pois não existe uma ciência que descubra tudo, mas sim a união delas para declarar o que é sentido e manifestado".

quarta-feira, 16 de abril de 2008

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Francine Moreno, em 16/04/2008
http://www.diarioweb.com.br/noticias/corpo_noticia.asp?IdCategoria=4&IdNoticia=106764


Tipos de fobia
Você tem medo de quê?
São José do Rio Preto, 16 de abril de 2008 
  Lézio Júnior/Editoria de Arte  

Francine Moreno


Alguns têm medo de água. Outros, de certos animais. Tem gente que não consegue ficar em espaços fechados. E muitos entram em parafuso ao ver sangue ou andar de avião. O fato é que, de uma forma ou outra, existem muitas pessoas dominadas pela fobia, que literalmente quer dizer medo. Um medo persistente, irracional e desproporcional de um objeto específico, atividade ou situação que muitas das vezes não são realmente perigosas e, como resultado, a necessidade incontrolável de evitar o que desencadeia o medo. Agorafobia, amaxofobia, ciberfobia, glossofobia, hipsiofobia e rupofobia. Essa estranha relação de nomes diz respeito a algumas das fobias que, por causa da tamanha gravidade, ganham atenção de especialistas que buscam formas de informar, diagnosticar e solucionar o problema. De acordo com a hipnoterapeuta practitioner diplomada pelo London College of Clinical Hypnosis e supervisora do Centro de Hipnose Clínica Ibérico Sofia Morgado, falar de fobia é falar em medo, é remeter-se à infância. Medo do escuro, do homem do saco, do mostro que fica embaixo da cama ou atrás do armário.

“Muitos pais não sabem, mas essa forma usada para castigar os filhos pode desencadear e fazer surgir as fobias. Medos esses que podem se tornar algo mais sério para a saúde, gerando outros problemas, como ansiedade e depressão.” Para a especialista, a fobia pode então ser definida como um medo irracional e exacerbado. “Podemos encontrar fobias de água (hidrofobia), do ar (aerofobia), de certos animais (como, por exemplo, a aracnofobia ou a felinofobia), da morte (necrofobia), de espaços fechados (claustrofobia), entre outras.” Por uma questão de praticidade e simplicidade nas nomenclaturas foram definidos três tipos de fobias: fobia específica, fobia social e agorafobia, com ou sem transtorno de pânico associado, informa a especialista.

Tonturas, inquietação, palpitações, taquicardia, formigamentos, tremores, suores excessivos, confusão, sensação de falta de ar, são algumas das manifestações sintomáticas que poderão ser somáticas ou cognitivas da doença. Sendo assim, a especialista destaca na medida em que a fobia afeta a vida de suas vítimas e o momento em que elas começam a senti-la de forma persistente e perturbadora, é quando precisamos tomar uma atitude. “Quando o medo atinge tais proporções na vida de alguém é necessária ajuda para vencê-lo e aprender a lidar com a ansiedade.” A abordagem terapêutica mais comum na fobia específica será talvez a dessensibilização sistemática e com muito bons resultados. “Mas cada pessoa é diferente e assim o seu universo de experiências, como tal deverá ser o seu tratamento.”

Ansiedade
Nos tempos das cavernas, a ansiedade servia como um alerta biológico para uma situação de risco. Era importante e ainda é em alguns casos atuais, para a preservação da vida, pois acelera o pensamento na tentativa de encontrar uma solução imediata para um perigo que a mente entende estar muito próximo, revela o psicoterapeuta cognitivo-comportamental Alexandre Caprio. “Você já se pegou extremamente nervoso por uma situação que não aconteceu ou que talvez nem fosse acontecer? Ou já foi tomado por uma aflição ou indisposição antes de um exame ou avaliação para um emprego? Se a resposta para alguma dessas perguntas foi sim, então você já sentiu os efeitos da ansiedade.” A ansiedade e qualquer outro transtorno devem ser tratados quando forem notados prejuízos no desenvolvimento normal das atividades do dia-a-dia, sejam elas físicas, sociais ou mentais.

Cuidados com as fobias
Além de um medo intenso e desejo de fugir ou evitar os estímulos que desencadeiam o medo, a fobia desenvolve outras sensações maléficas à saúde, explica o psicólogo, especialista em psicologia clínica e mestre da USP - Universidade de São Paulo Alexandre Rivero. Em entrevista, o especialista explica as consequências, os sintomas e tratamentos da doença.

Diário - Pode ocorrer um ciclo vicioso de fobias?
Alexandre Rivero - Sim, o não-enfrentamento reforça outras fobias.

Diário - Existem características associadas?
Alexandre Rivero - Pessoas com transtorno de ansiedade ficam mais predispostas às fobias, bem como pessoas que estabelecem pensamentos catastróficos, exagerados e intensificadores.

Diário - Qual é o melhor tratamento?
Alexandre Rivero - Recomendo terapia cognitivo-comportamental. Além disso, existem variações das técnicas fundamentais de tratamento.

Diário - Fobias dificultam a ascensão profissional? O que fazer quando isso acontece?
Alexandre Rivero - Fobias limitam a vida profissional e pessoal. O ideal é buscar tratamento psicológico.

As mais comuns:


:: Acrofobia - medo de altura
:: Afania - medo de perder a capacidade sexual
:: Agorafobia - medo de espaços abertos
:: Aracnofobia - medo de aranha
:: Claustrofobia - medo mórbido de espaços fechados
:: Eclesiofobia - medo de igreja
:: Elurofobia - medo de gatos
:: Ergofobia - medo de trabalho
:: Eurotofobia - medo dos órgãos genitais femininos
:: Fobia social - medo de humilhaçãoemlocais públicos
:: Fobofobia - medos de fobias
:: Gamofobia - medo de casar
:: Misofobia - medo de ser contaminado com sujeira
:: Nictofobia - medo de escuro
:: Papirofobia - medo de papel
:: Siderodromofobia - medo de trens e viagens de trem
:: Tanatofobia - medo da morte ou de morrer
:: Telefonofobia - medo de telefones
:: Xenofobia - medo de estranhos ou estrangeiros
:: Zoofobia - medo de animais
   

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Site programa Maturidade Feliz - artigo "ANSIEDADE"

Fonte: artigo "Ansiedade" de autoria de Alexandre Caprio publicado no site do programa de TV "Maturidade Feliz", da jornalista Malu Rodrigues em 07/04/2008.
http://www.maturidadefeliz.com.br/noticias/visualizar.php?id=11


Buscar: 
07-04-2008 - ANSIEDADE

Você já se pegou extremamente nervoso por uma situação que não aconteceu ou que talvez nem fosse acontecer? Ou já foi tomado por uma aflição ou indisposição antes de um exame ou avaliação para um emprego? Já sentiu um frio na barriga antes de expor suas idéias a um grupo ou suou frio ao esperar uma notícia que julgava importante? Se a resposta para alguma dessas perguntas foi sim, então você já sentiu os efeitos da ansiedade.
Na verdade, é difícil encontrar alguém que nunca tenha sentido esses efeitos, até mesmo porque eles fazem parte de nossos mecanismos de defesa biológicos.
Quando o sistema nervoso central interpreta que uma determinada situação ofereça algum risco, o corpo fica em alerta. Sudorese, tremores, tensão muscular, dores de cabeça, perda do controle intestinal e urinário são alguns dos efeitos provocados pelos neurotransmissores em nosso corpo.
Esse estado de alerta origina-se no instinto de preservação da vida que todos os seres vivos possuem. O corpo fica preparado para uma fuga, um ataque ou qualquer outra ação que possa preservar sua integridade quando interpretamos que alguma coisa nos ameaça.
Obviamente, isso garantiu a vida de muitos de nossos ancestrais ao longo da evolução de nossa espécie. Mas mesmo que não precisemos mais fugir de animais ferozes ou caçar para garantir nossa sobrevivência, as situações de risco continuam existindo, de acordo com a percepção de cada um de nós.
Eventos que afetam nosso conforto e nossa estabilidade são elementos potenciais para o desencadeamento da ansiedade. Perda do emprego (ou o simples risco de perdê-lo), instabilidade no relacionamento, situações desfavoráveis na manutenção da credibilidade, status e qualquer outro estímulo que seja entendido como um risco ou perda são bons motivos atuais para termos um autêntico ansioso.
O fator principal dessa sensação é a aceleração do pensamento. O indivíduo tenta encontrar soluções rapidamente e, na impossibilidade de encontrá-la de imediato, começa a sentir medo e desordenar as informações, não sendo capaz de encontrar uma saída devido ao nervosismo. Tal situação pode tornar-se um círculo vicioso e acelerar ainda mais, podendo originar situações de pânico. Compulsão, hipocondria, fobias e histerias são transtornos que podem ter origem na ansiedade.
A psicoterapia é uma forma eficaz de combater a ansiedade. O indivíduo aprende a reconhecer os fatores causadores e a lidar com as situações diárias que a provocam, tendo uma ordenação de idéias mais eficiente e encontrando soluções com mais facilidade. Também é trabalhada as formas de se compreender os estímulos recebidos no meio em que se vive e uma mudança de compreensão em acontecimentos corriqueiros que possam causar indisposição, assim como a eliminação de estímulos negativos através de uma mudança de comportamento.
Alexandre Caprio
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
Contato:    (17)  3227-4596
                  (17) 3222-7371
Fonte: Talk Club
© Todos os direitos reservados à Programa Maturidade Feliz

Site programa Maturidade Feliz - artigo "FOBIA"



Fonte: artigo "Fobia" de autoria de Alexandre Caprio publicado no site do programa de TV "Maturidade Feliz", da jornalista Malu Rodrigues em 07/04/2008.
http://www.maturidadefeliz.com.br/noticias/visualizar.php?id=12




Buscar: 
07-04-2008 - FOBIA

            Fobia, vem do grego grego φόβος que siginifica "medo". Trata-se do temor ou aversão acima do comum para com situações, pessoas, objetos, animais ou lugares.
            A fobia tem sua origem em uma situação que gere ansiedade. A ansiedade, por sua vez, tem diversas causas. Toda situação que seja interpretada como um risco ou perda pode desencadear ansiedade. Nos tempos das cavernas, a ansiedade servia como um alerta biológico para uma situação de risco. Era importante (e ainda é em alguns casos atuais) para a preservação da vida, pois acelera o pensamento na tentativa de encontrar uma solução imediata para um perigo que a mente entende estar muito próximo.
Nos dias atuais, o ansioso pode estar percebendo tais riscos no trabalho, no relacionamento, amizades e na sua posição social. Tudo que possa oferecer alguma instabilidade no quadro físico, social e mental tem potencial para despertar a ansiedade.
            Quando a mente trabalha acelerada tentando resolver uma questão, as informações podem confundir-se e embaralhar-se com o nervosismo. Se o quadro se repetir várias vezes em situações similares, o medo dessa situação pode passar a ser um transtorno e a fobia pode tornar-se uma realidade.
            Existem basicamente três tipos de fobias. A primeira é a Agorafobia que tem sido assunto de diversas discussões. Trata-se do medo de locais abertos ou com grande aglomeração de pessoas. Atualmente estão inclusos nessa classificação os indivíduos que por algum motivo simplesmente tem medo de sair de casa. Muitos pacientes relataram em depoimentos que sentem medo de terem um colapso e não serem socorridos. Devido ao fato de estarem longe de casa, sentem que não controlariam uma situação como essas, caso ela viesse a acontecer. Assim, o agorafóbico passa a ter tanto medo de enfrentar um simples passeio, que um colapso ou paralisia passa a ser possível, criando uma “bola de neve” que agrava ainda mais o quadro.
            O segundo tipo é a fobia social. Essa é bastante comum e pode ocorrer em diversas fases da vida. Inicia-se com mais frequência na adolescência e está centrada em um medo de se expor a outras pessoas. É muito comum vermos crianças rejeitando a escola porque foram, de alguma forma, alvo dos colegas. Ou um sujeito evitando lugares  por entender que estará sendo alvo de comentários, observações ou situação que desencadeie uma humilhação pública. Os sintomas podem evoluir desde um simples rubor até ataques de pânico. A evitação e o isolamento podem evoluir para um nível bastante alto.
                        O terceiro tipo, é chamado de Fobias específicas ou isoladas. São restritas a determinados animais ou situações, como medo de cães, gatos, altura, trovão, doenças, aranhas, locais fechados, etc. Podem resultar de um trauma na infância ou até mesmo na vida adulta e pode prolongar-se por décadas se não for tratada. Os prejuízos dessa fobia dependem da facilidade de se evitar a situação fóbica.
            Tanto a agorafobia, como a fobia social e específica possuem tratamento. A psicoterapia cognitivo comportamental abrange métodos de combate e eliminação do transtorno. A teoria comportamental age na exposição controlada e progressiva do objeto ou da situação fóbica. Técnicas de relaxamento e controle da ansiedade são utilizadas para realizar uma dessensibilização no paciente. Cognitivamente, realiza-se a reestruturação das informações, idéias e conceitos referentes ao objeto fóbico. Um esclarecimento sobre a fonte do medo é altamente eficaz no processo terapêutico.
            A fobia, assim como qualquer transtorno deve ser tratado quando notar-se prejuízos no desenvolvimento normal das atividades do dia-a-dia, sejam elas físicas, sociais ou mentais.
Alexandre Caprio
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
Contato:    (17)  3227-4596
                  (17) 3222-7371
© Todos os direitos reservados à Programa Maturidade Feliz