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domingo, 30 de março de 2008

CONSUMO COMPULSIVO AGRIDE O ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Gisele Bortoleto, em 30/03/2008
http://www.diarioweb.com.br/editorial/corpo_noticia.asp?IdCategoria=62&IdNoticia=106122


Rédea curta
Consumo compulsivo agride o orçamento doméstico 

  Edvaldo Santos  
Francisco de Oliveira: “Se eu gostar de uma coisa, eu compro”
Gisele Bortoleto


Compras por impulso e muitas vezes desnecessárias. Estas são duas das armadilhas provocadas pelas facilidades de compra com aumento da oferta de crédito que têm levado muitos rio-pretenses a perder o controle da situação e comprometer o orçamento familiar, com dívidas sem fim. É bom ficar atento. Quem não resiste a uma vitrine, compra coisas que não precisa e tem outros comportamentos semelhantes Consumo compulsinopode estar, sem saber, entre os consumidores compulsivos, as presas mais fáceis do "marketing de emboscada" praticado pelo comércio com facilidades no pagamento até a perder de vista. Só no ano passado, o rio-pretense tomou emprestado R$ 2,4 bilhões. Boa parte desse dinheiro, segundo especialistas, foi usada para o consumo. As concessões de crédito aumentaram 28% em comparação a 2006. O último levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Rio Preto (Acirp) indicou que cerca de 77 mil pessoas estavam com o nome no cadastro de inadimplentes em fevereiro.

Descontrole
De acordo com a diretora a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste), Maria Inês Dolci, o consumidor compulsivo é aquele que se endivida continuamente, sem objetivos precisos, por impulso, mesmo reconhecendo os impactos negativos de um endividamento descontrolado. "Ele sempre procura desculpas do tipo 'eu mereço´ ou 'eu preciso´ para justificar seus gastos excessivos." O consumidor compulsivo compra qualquer coisa que lhe agrade ou que ajude o emocional em um momento de crise, justamente quando o endividamento é mais difícil de ser controlado. "Nestes casos, ele deve procurar ajuda profissional de um psicólogo", disse Maria Inês. Em uma economia estável, o brasileiro tem hoje todas as condições de se programar para comprar o que quer, sem precisar se endividar.

O ideal, segundo Maria Inês, é economizar o dinheiro e comprar à vista, conseguindo descontos. Para isso, é necessário fazer um planejamento, colocando as contas na ponta do lápis. "É preciso se programar de acordo com a possibilidade de seu bolso", disse. Para resistir às tentações, o ideal é sair de casa com pouco dinheiro no bolso e deixar na gaveta o cartão de crédito e o talão de cheques. "Dessa forma, o consumidor vai ver que deixou de comprar uma coisa que realmente não precisava", afirmou. Os jovens, eminentemente imediatistas, são presas mais fáceis desse sistema, segundo Maria Inês porque não estão bem preparados emocionalmente para manter o seu desejo pelo consumo em um nível saudável.

Poupança negativa
O economista Joelson de Carvalho, o consumidor compulsivo pratica invariavelmente a chamada "poupança negativa": sempre gasta mais do que ganha e recorre ao cartão de crédito, que cobra juros entre 8% e 11% ao mês, ou cheque especial, que cobra em média 8% mensais. "Se tratando de um consumidor compulsivo, ele vai entrar num circulo vicioso de ter de recorrer a um empréstimo para pagar outro", afirmou. Para evitar o endividamento, o ideal é uma análise de longo prazo sobre seus rendimentos e adequação das despesas. "Coloque na ponta do lápis o que você vai ganhar em um ano e o que vai gastar", disse. Caso já esteja endividado, é fundamental negociar com o credor.

Estudante gosta de comprar
O estudante universitário Francisco Lopes de Oliveira, 22 anos, é um típico consumidor compulsivo e tem consciência dos problemas financeiros que isto acarreta. A saída para evitar o endividamente é todo mês, na hora de pagar a fatura do cartão de crédito que sempre extrapola seu orçamento, recorrer ao pai para não ter o nome incluído num cadastro de inadimplentes. "Meu pai me dá uma bronca, mas acaba me ajudando porque sou estudante e estagiário e, sem a ajuda dele, não dá para me manter", disse. Mesmo assim, o estudante não deixa de comprar. "Se eu gostar de uma coisa, mesmo que custe caro, eu compro porque me dá uma sensação de prazer de ter aquilo que os outros têm", disse.

Apesar da consciência do problema e do acúmulo de objetos desnecessários no armário, ele garante que vale a pena. "Compro uma coisa que posso não usar na hora, mas pode aparecer uma oportunidade futura", disse. É o caso de um tênis que adquiriu na semana passada e que deverá ser usado em uma micareta na primeira semana de abril. Atualmente, ele paga prestações de roupas em diferentes lojas, do tênis, do conserto da moto e do adabá da micareta. E procura comprar no máximo em seis vezes. "Isso faz com que não demore muito para pagar e eu acabe podendo comprar mais coisas em pouco tempo", disse. O estudante garante que já tentou se livrar da compulsão, mas sempre acaba comprando novamente. "Fico um ou dois meses sem comprar nada, mas aí não resisto e volto às compras", disse.

SIMULADOR


Talvez o problema do seu cartão de crédito não seja apenas o custo da anuidade e dos juros, mas o uso que você faz dele.Descubra até onde seu comportamento está afetando suas finanças respondendo sim ou não para as 20 perguntas abaixo:

1 - Você sempre vai às compras sozinho?
 SIM  NÃO

2 - Fica animado quando vai às compras?
 SIM  NÃO

3 - Costuma gastar para aliviar ansiedade ou depressão? 
 SIM  NÃO

4 - Gasta mais quando está sob mais estresse?
 SIM  NÃO

5 - Costuma ir às compras depois de uma discussão em casa ou no trabalho? 
 SIM  NÃO

6 - Compra coisas que já tem? 
 SIM  NÃO

7 - Compra coisas de que não precisa?
 SIM  NÃO

8 - Compra roupas sem experimentar? 
 SIM  NÃO

9 - Tem a mesma peça de roupa em cores diferentes? 
 SIM  NÃO

10 - Compra roupas e sapatos que nunca usa? 
 SIM  NÃO

11 - Compra livros que nunca lê? 
 SIM  NÃO

12 - Compra CDs que nunca ouve?
 SIM  NÃO

13 - Tem vários cartões de crédito sempre no bolso? 
 SIM  NÃO

14 - Só pára de gastar quando atinge o limite do cartão?
 SIM  NÃO

15 - Esconde coisas que comprou?
 SIM  NÃO

16 - Mente sobre o valor que pagou?
 SIM  NÃO

17 - Gosta de impressionar os outros com suas compras?
 SIM  NÃO

18 - Ir às compras é seu passatempo preferido?
 SIM  NÃO

19 - Ignora as contas, inclusive as de cartão de crédito?
 SIM  NÃO

20 - É incapaz de parar em uma vitrine sem comprar algo?
 SIM  NÃO


TOTAL:


Se você respondeu mais SIM do que NÂO

>> Cuidado! O número superior de respostas afirmativas indica que você não consegue resistir aos apelos da sociedade de consumo. Isso é um problema real que pode precisar até de ajuda profissional para solucioná-lo. Não só pelas dívidas que você pode vir a acumular, mas também pela insegurança que seu comportamento indica. Veja se consegue mudar sozinho suas atitudes. Se geralmente não resiste a uma compra por impulso, tente esperar um dia antes de fechar a compra. Peça a opinião da família ou dos amigos antes de decidir. Comprometa-se a só comprar à vista, para não rolar as dívidas para os meses seguintes. Se não conseguir, procure um psicólogo

Se você respondeu mais NÃO do que SIM

>> Parabéns! Você não apresenta um comportamento compulsivo em relação às compras. Como a sociedade hoje estimula o consumo de forma irracional, seu comportamento demonstra que além de resistir a um estilo de vida baseado em valores irreais, você também resistiu a tentação de minar suas finanças. De todo modo, fique de olho na quantidade de respostas “sim” que você assinalou. São elas que apontam a tendência a um comportamento compulsivo em relação às compras

Fonte - ProTeste

Ansiedade leva pessoas à compulsão
A ansiedade é o fator primário de transtornos como a compulsão, que precisa se tratada com psicoterapia. Eventos que afetam o conforto e a estabilidade, segundo o psicológo cognitivo comportamental Alexandre Caprio, são elementos potenciais para o desencadeamento da ansiedade. A perda do emprego ou o simples risco de perdê-lo, instabilidade no relacionamento ou qualquer outro estímulo que seja entendido como um risco ou perda são bons motivos atuais para ser criado um autêntico ansioso. "O fator principal dessa sensação é a aceleração do pensamento. O indivíduo tenta encontrar soluções rapidamente e, na impossibilidade de encontrá-las de imediato, começa a sentir medo e desordenar as informações, não sendo capaz de encontrar uma saída devido ao nervosismo", disse Caprio. A compulsão surge principalmente como uma válvula de escape. "Essa válvula, normalmente pode originar-se com uma atividade que nos dá prazer, como fazer compras ou comer", afirmou. Seria uma espécie de calmante para uma sensação de desconforto.

No entanto, Caprio adverte que. fazer compras para se acalmar pode criar um padrão de condicionamento. "Se todas as vezes que o nervosismo tomar conta as compras vierem como um acalento, a compulsão instala-se e torna-se difícil não relacionar uma sensação desagradável com sua respectiva válvula de escape", disse. Muitas vezes, o compulsivo gasta mais do que tem. "Seu número de gastos é diretamente proporcional ao quadro ansioso que vive. Isso cria um círculo vicioso porque os gastos exacerbados geram dívidas e cobranças que acarretam novos problemas pessoais e familiares." No tratamento pela terapia, o paciente se submete a uma dissociação dos padrões comportamentais e desvincula a ansiedade da ação compulsiva, redirecionado sua atenção para a solução ou amenização dos problemas que a geram. O enfrentamento e eliminação dos fatores causadores da ansiedade são o alvo principal do tratamento.

VADE RETRO, GASTANÇA!


>> Dicas para reduzir as chances de ser um compulsivo:

Preventivamente

:: O primeiro passo é saber o tamanho de seu bolso e listar o que realmente precisa, evitando agir por impulso. Extravagâncias, somente se o seu orçamento realmente o permitir

:: Tenha em mente o quanto de sua renda está realmente disponível para novas compras. É possível que parte do orçamento já esteja comprometido com gastos fixos, como provedores de internet, taxas de serviços bancários e de cartão de crédito, contas de celular, além de parcelas pendentes de compras já realizadas

:: O segundo passo é pesquisar bastante, o que exige tempo e paciência. Informe-se sobre o que vai comprar, compare preços, marcas, recursos técnicos oferecidos e condições de pagamento

:: Decidida a compra, opte pelos pagamentos à vista. É possível conseguir um bom desconto neste tipo de pagamento, além de evitar a cobrança dos juros e taxas que normalmente são embutidos no preço

:: As compras a prazo podem oferecer um atrativo a mais, porém é preciso ter cuidado. Não ter a visão do custo real, pode acarretar um déficit não previsto no orçamento mensal

:: Fuja de empréstimos bancários como o cheque especial, pois estes muitas vezes jogam o consumidor em um círculo vicioso, do qual não consegue se livrar, o que só faz aumentar a dívida existente

:: Antes de realizar uma compra a prazo, busque informações sobre as alternativas de financiamento para a compra de bens junto aos bancos, que podem oferecer juros menores

:: Se você ainda não tem emprego fixo e depende de mesadas, trabalhos temporários ou estágios, fuja de parcelamentos a longo prazo, pois podem ser muito mais arriscados

:: Mantenha o controle de seus gastos, em especial na utilização de cartões de crédito ou mesmo, de débito. Eles são práticos, mas podem ser fontes de dívidas e causar muitos problemas. Só use o cartão se tiver certeza de que poderá pagar a fatura

Quando o problema já existe

:: Não se desespere ou saia contratando novas dívidas como novos financiamentos ou ofertas duvidosas de crédito fácil,, aumentando ainda mais seu montante devido

:: Procure negociar a dívida com o fornecedor, embora ele não esteja obrigado por lei a aceitar. Explique a situação e faça uma proposta que possa cumprir

:: O fornecedor somente pode enviar o nome do consumidor para cadastros de proteção ao crédito após tê-lo comunicado previamente do fato. Isto dá ao consumidor, a oportunidade de saldar o débito ou de eventualmente corrigir algum erro cometido pelo fornecedor

:: Se isso acontecer, tente conseguir ajuda financeira de parentes e amigos sem cobrança de juros ou com taxas menores que as de mercado. Apesar de incômodo e constrangedor, esse passo pode ser a melhor alternativa

:: Sempre que conseguir poupar algum dinheiro, quite antecipadamente as compras feitas em parcelas. O pagamento lhe dá direito a um abatimento proporcional dos juros cobrados, o que diminui o montante final da dívida

Fonte - ProTeste

quinta-feira, 13 de março de 2008

ELAS QUEREM SER FELIZES

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Cecília Dionizio, em 13/03/2008
http://www.diariodaregiao.com.br/noticias/corpo_noticia.asp?IdCategoria=4&IdNoticia=105431


Levantamento
Elas querem ser felizes
São José do Rio Preto, 13 de março de 2008 
  Lézio Júnior/Editoria de Arte  

Cecília Dionizio


Um recente levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que não há mais travas que impeçam a mulher de viver um grande amor. É isso mesmo, de acordo com o último levantamento agora é a vez delas trocarem um de 40 por dois de vinte, para usar uma expressão bem conhecida do público masculino. Na prática o fato é que hoje há muitas mulheres acima dos 40 e até mais, que não se constrangem em ter um namorado com 20 ou mais anos menos que elas. E a julgar pelo andar da carruagem, a única a perder com isto é a sociedade, que insiste em emitir seus gritos de preconceito e discriminação quando é confrontada com a situação. Para o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio, de Rio Preto, a forma como os relacionamentos se desenvolvem em um grupo social depende da constituição desse grupo. “Se tomarmos como exemplo uma sociedade em que a população masculina seja menor que a feminina, as mulheres poderão de fato desenvolver um aumento na tolerância do perfil idealizado, podendo considerar características que não considerariam antes, como biótipo e idade diferenciada”, afirma.

Ele observa que aquilo que aparece como a tábua de salvação pode se transformar num relacionamento atraente para ambos, abrindo um leque de experiências novas e interessantes que podem criar atração mútua e desencadear também o amor e a cumplicidade de um casal. “A compatibilidade dos parceiros define o sucesso de uma relação, e não a idade deles”, fala. Já a psicóloga Mara Lúcia Madureira, de Rio Preto, observa que estes relacionamentos também se tornaram possíveis por um outro fator, o estético. “Graças à indústria da beleza, as pessoas já não se permitem mais o envelhecer com a mesma naturalidade de antes. E a aparência jovial que sempre permeou a vaidade humana acaba por impulsionar o fator de sedução, status social, e está intimamente relacionado à auto-estima”, diz. Hoje, segundo o psicólogo Alexandre Caprio, a sociedade como um todo já reage de forma mais natural ao que antes era discriminação natural, pois aceita relativamente bem o fato das pessoas buscarem novos relacionamentos.

Por outro lado, o psicólogo observa que a aceitação social é também uma grande barreira na hora de terminar uma relação. “Se o fim de um relacionamento é visto como algo normal pelas pessoas que te circundam, fica mais fácil pôr fim à relação”, diz. Alexandre reconhece que em qualquer situação na vida, a desordem de idéias e pensamentos é prejudicial a qualquer tomada de decisão. Essa confusão abala, conseqüentemente, as escolhas, direções e decisões decorrentes deste período, tanto profissionale como emocionalmente. Ele lembra que se uma pessoa é incompatível com a outra pode levar ao aumento de mais medos e expectativas. A transferência de papéis pode surgir como forma de tentar manter a situação sob controle. Em alguns casos, a mulher mais velha exerce papel similar ao de mãe para com seu parceiro. Mas não são as diferenças físicas que imperam em um relacionamento incompatível, e sim os interesses, as perspectivas e expectativas de cada um.

Alexandre reconhece que atualmente as mulheres já sabem fazer suas escolhas com segurança e equilíbrio. Diz que elas já se firmam mais profissionalmente e sentem-se seguras para buscar experiências novas. Essa abertura de horizontes não tem como base uma confusão de pensamentos, mas sim a vontade de reconstruir a vida afetiva ao lado de um novo parceiro. Por isto, muitas vezes, independe a questão financeira do homem. “A mulher busca homens mais novos e com menos estrutura econômica, hoje, porque visa um companheiro que lhe dê atenção, cumplicidade e também uma vida sexual ativa”, afirma.

Com a cabeça em ordem
A psicóloga Tania Zampieri, autora de livros e organizadora do curso de EMDR no Ciclo de Mutação de Rio Preto vê com certa freqüência o relacionamento entre casais de idades distintas, e encara isto com muita naturalidade. Ela observa que o amor acontece sim entre eles, e que há exemplos muito antigos de relacionamentos com idades desiguais, tanto de homem quanto de mulher com mais idade e o par mais novo. Contudo a psicóloga reconhece que ainda há fortes tabus que os considerados “ousados” precisam enfrentar por “desafiar” os costumes. “Parece um tanto descabido nos dias de hoje o espanto que ainda se vê, especialmente quando estamos enfrentando tantas mudanças em relação à projeção de perspectiva de longevidade, de aparência nas diferentes idades. Uma mulher hoje de 60 tem uma aparência muito diferente de uma de 40 do século passado - para melhor”, diz.

Com ela concorda a psicóloga Mara Lúcia Madureira, de Rio Preto, que reconhece nas pessoas psicologicamente saudáveis a possibilidade de uma relação absolutamente digna. Por outro lado, recorda que, se faltar amor-próprio, e a isto se alia o imediatismo, pode custar muita dor, e que a busca de gratificações imediatas nestas circunstâncias leva a pessoa a se envolver num processo patológico e muitas vezes com resultados nocivos. Para Tina, de fato, as pessoas hoje têm muito medo da solidão, e por isto correm o risco de apelar para qualquer coisa para evitar a angústia. “Estão surgindo muitos novos modelos de casal e de família. O que deve remeter a uma reflexão sobre como é importante, por vivermos nessa fase, sobre os seus próprios valores, tabus e a própria coragem e compreensão. Mas sobretudo, mais que nunca é preciso se conhecer melhor para uma melhor chance de acertar nas escolhas e no modo de enfrentar novos desafios”, finaliza.

Serviço:
- Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo-comportamental, fone (17) 3227.4596
- Mara Lúcia Madureira, psicóloga cognitivo-comportamental, fone (17) 3234-6425
- Tina Zampieri, psicóloga do Ciclo Mutação, fone (17) 3222 4226


DEPOIMENTOS:


>> Nunca fiz parte da tribo de mulheres que gostam de homens mais novos.OLuis só aconteceu, ele é cheio de alegria,mefaz bem.Mesinto como se tivesse voltado aos vinte anos, redescobrindo a vida. Fui casada por 22 anos comuma pessoa séria e sisuda. Depois da separação comecei amedivertir, dançar, rir e a cantar mais, como se eu tivesse recomeçado a viver. Foi então que ele apareceu. Trabalhamos juntos, ele é cinegrafista emegravou várias vezes. Sempre brincava e falava algo picante ou doce. Umdia fizemos uma gravação externa e o clima esquentou de verdade. No dia seguinte saímos depois do primeiro beijo eu já sabia que ia perder a vergonha, o juízo e não tinha mais volta. Desde este dia não nos separamos mais.

Malu Rodrigues, 47 anos, é empresária e apresenta o programa “Maturidade Feliz” no canal 16, na TV Cidade
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>> Meu relacionamento com umhomem12 anos mais jovem já tem cinco anos e começou logo quemeseparei. Ele integrava o grupo de amigos de minha filha, na época adolescente. Foi muito natural, ambos passamos a nos atrair. Não temos qualquer dificuldade de entrosamento, eleme respeita e acho que o fato de ser mais jovemmemotiva a acompanhá-lo e ele também se torna mais responsável por sua vez. Já aconteceu várias vezes demeperguntarem se era meu filho, mas nemligo, o importante é que estamos superbem juntos. E se temos alguma diferença é apenas no visual, porque embora ele também seja empresário, atuamosemramos distintos e as roupas destoam. Ele está habituadocom meujeito centralizador e não se incomoda. Já eu aprendo muito com a naturalidade dele. Há umaboa troca entre nós.

Ivone Marcela, 40 anos, é empresária