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segunda-feira, 23 de abril de 2012

REVISTA DOMÍNIOS "ABRA SEU CORAÇÃO PARA A ADOÇÃO"

Fonte: participação de Alexandre Caprio no artigo "Abra seu coração para a adoção", jornalista Cris Oliveira, publicado pela Revista Domínios, edição abril/2012, páginas 14/18.

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Abra seu coração para a adoção


"QUANDO SE É CAPAZ DE LUTAR POR ANIMAIS, TAMBÉM SE É CAPAZ DE LUTAR POR CRIANÇAS E IDOSOS. NÃO HÁ BONS OU MAUS COMBATES, APENAS O HORROR AO SOFRIMENTO IMPOSTO AOS MAIS FRACOS, QUE NÃO PODEM SE DEFENDER." BRIGITE BARDOT

por: Cris Oliveira
Sábia Brigite. É exatamente assim que deve, ou pelo menos deveria ser. Uma sociedade responsável e ética é capaz de cuidar de suas crianças e de seus animais. Infelizmente nem sempre ela se mostra assim. É diante disso que se iniciam as polêmicas. Por que adotar um animal e não uma criança? Por que os animais ganham tanto destaque na mídia, e em redes sociais, quando são vítimas de maus tratos e abandono? Será que as pessoas desistiram da sua raça? Mas afinal, caro leitor, você tem compromisso com os seres vivos que te cercam? Adotaria? Um animal ou uma criança? Por quê?
A adoção de um animalzinho de estimação ou de uma criança se origina de uma motivação do indivíduo. Determinar um padrão para tais motivações é difícil. A personalidade, conceito e percepção que temos do mundo é diferente da de outros membros de nossa espécie. Somos únicos e nossa forma de pensar também é.
Para o psicólogo cognitivo comportamental, Alexandre Caprio, a adoção vem atender a um desejo de uma pessoa ou um casal. Ele surge da dificuldade em se conceber um filho biológico ou da vontade de oferecer a uma criança, abandonada, um futuro melhor. "Em casos onde a concepção não foi possível, o casal busca crianças recém-nascidas, com semelhanças físicas. A função é substitutiva, porque a adoção não aconteceria se as condições físicas dos pais permitissem. Quando se busca fazer a diferença na vida de uma criança, a motivação é bem diferente. Mas ambos se igualam em um aspecto: a responsabilidade de educar e formar uma criança, integrando-a como membro da família, perante a justiça e a comunidade", pontua.
Alexandre esclarece que a adoção de um animalzinho de estimação não segue um princípio de responsabilidade diferente. "A partir do momento em que uma pessoa se responsabiliza pela vida de outro ser, deve assumir esse compromisso com a seriedade necessária. Isso significa assumir cuidados em relação à sua saúde e segurança. Muitas pessoas soltam seus cães e gatos para 'dar uma voltinha' pelas redondezas. Esse gesto coloca a vida do animal e das pessoas em risco. As pessoas permitem a saída do animal, mas jamais a saída desassistida de uma criança. Nota-se claramente que, para grande parte das pessoas, há uma distinção da vida do homem e do animal. Isso tem gerado debates violentos, cujo palco central é a internet", ressalta.
Porém, o mais grave é que muitas pessoas não admitem que o ideal de outras seja cuidar de animais ao invés de crianças. "Cada um deve seguir seu objetivo de vida, seus sonhos e metas. Mas, acima de tudo, compreender e respeitar a opinião do outro que também deseja, de alguma forma, fazer o bem. Somente quando pararmos de agredir ou violentar aquele que pensa de uma forma diferente da nossa, é que poderemos ter autoridade para falar de paz, amor e valor à vida", esclarece o psicólogo.
Crianças
Para adotar uma criança é preciso que a pessoa tenha preparo material, psicológico, social, familiar e emocional, já que depois de concluído, o processo é irreversível. Os interessados passam por estudos psicossociais. Qualquer pessoa que tenha mais de 18 anos pode adotar, independentemente do estado civil, devendo ser, no mínimo, dezesseis anos mais velha que a criança. Para tanto, deve se cadastrar na Justiça da Infância e Juventude e aguardar a fila.
"A falta de recursos materiais pode não ser motivo para destituir o poder familiar dos pais e, no caso, a assistência social do município deve ser acionada. Mas, quando se trata de adoção, a prioridade está nas reais vantagens que os adotantes podem proporcionar à criança, em todos os sentidos", explica Cláudio Santos de Moraes, promotor de justiça da Infância e da Juventude.
Ele informa que, atualmente, há cerca de 60 crianças e adolescentes acolhidos, mas poucos estão em condições de serem adotados. Isso porque, a maioria foi acolhida tardiamente, depois de seis anos de idade, faz parte de grupos de irmãos, alguns da raça negra ou portadores de doença incurável e, por isso, não despertam o interesse dos 120 casais cadastrados para adoção, e mais uns oito solteiros.
As preferidas são crianças de até três ou quatro anos, e que sejam saudáveis.
Em Rio Preto, crianças e adolescentes acolhidos ficam abrigadas em casas lares, sob a responsabilidade de mães sociais através do Projeto Teia. Também existem as famílias acolhedoras, que acolhem até duas crianças ou adolescentes em suas próprias casas, mediante auxílio do Projeto. "O objetivo é justamente o de dar um ambiente bem próximo do familiar, afastando a ideia de orfanato, que, aliás, não temos na comarca", completa o promotor.
Quando perguntado sobre a diferença de criar uma criança e um animalzinho abandonado, Cláudio Moraes é categórico. "É lógico que tem diferença. Embora passemos a nutrir carinho e amor pelos dois, a situação é totalmente diferente. A intensidade do sentimento varia muito de uma pessoa para outra. Mas, criar um animal de estimação é muito mais fácil. Ele está para obedecer ao dono e não dá tanta preocupação como uma criança, que tem vontade própria cada vez maior e, na maioria das vezes, irá divergir de seus responsáveis."

"CADA UM DEVE SEGUIR SEU OBJETIVO DE VIDA, SEUS SONHOS E METAS. MAS, ACIMA DE TUDO, COMPREENDER E RESPEITAR A OPINIÃO DO OUTRO "

Animais
Por outro lado, todos os dias muitos animais são abandonados nas ruas de Rio Preto. "O número de animais resgatados por protetores e grupos de proteção não equivale à quantidade que é abandonada ou maltratada, e isso nos dá a impressão de estar realizando um trabalho em vão. Enquanto não houver trabalhos de conscientização, apoio municipal, posse consciente e castração, teremos sempre esse problema", lamenta Cláudia De Giuli, protetora de animais.
Depois de feita a adoção, muita gente acada devolvendo o bichinho. Isso porque a pessoa olha apenas a beleza do animal, e quando começa a conviver vê que ele não tem o comportamento que esperava, e acaba devolvendo-o.
Os animais resgatados ficam em lares de passagens, ou lares temporários. São casas de pessoas que cedem um cantinho para abrigá-los, até a adoção. Nesses casos eles são bem tratados, recebem carinho e atenção. Os que não conseguem ser adotados, geralmente ficam com os próprios protetores, por isso, na maioria das casas, há uma quantidade de animais relativamente alta.
Assim como no caso das crianças, existe um perfil preferido na hora da adoção. "Os mais peludinhos, pelagem colorida, porte pequeno e mestiços de alguma raça são os preferidos. Animais de porte médio, de cores escuras, sem raça definida demoram meses para serem adotados", conta a protetora.
Quem tem interesse em adotar deve procurar o Centro de Zoonoses ou grupos de proteção, em sua cidade. No momento da adoção é feita uma entrevista com os adotantes, que pode ser através de um bate-papo despercebido, ou de forma documental, além do termo de adoção.
Para Cláudia, não existe a mesma conscientização das pessoas ao adotarem uma criança ou um animal. "Ao adotar uma criança a pessoa convive com ela antes, acompanha por algum tempo. Está ciente dos gastos que virão e que terá uma pessoa que dependerá dela para o resto da vida. Reserva um espaço na casa para ela. Com animais isso não ocorre, há adoções por impulso. Adotam filhotes por acharem fofos, esquecem que eles vivem cerca de 13(cães), 17 (gatos) anos. Esquecem que há gastos com ração, veterinário, acessórios. Não há qualquer planejamento."
Ela adotou
"Penso que essa questão nem deveria ser levantada, afinal são duas coisas totalmente diferentes. Como cristã, sei diferenciar entre os dois seres, mas também sei que, no amor e respeito, em nada diferem. Diferem apenas na dedicação e responsabilidades envolvidas.
Adotar uma criança implica em muito mais. Não basta dar ração, banho, carinho. Seres humanos carecem de educação que forme o caráter, que aprenda valores. Humanos têm o dom da fala, e filho cobra, questiona. Desnecessário dizer que com os bichos não é assim. Mas é exatamente por isso que devemos protegê-los; falar por eles.
Penso que quem tem amor para dar não precisa passar por essa 'escolha', é possível fazer as duas coisas. Eu fiz e não me arrependo. Tenho uma filha adotiva que hoje está com 25 anos. Uma moça linda, cheia de virtudes, que nos enche de orgulho. E muitos bichos de estimação que eu costumo chamar de 'minha família animal'.
Quanto à adoção da minha filha, eu e meu marido a conhecemos num hospital gravemente doente. Tinha seis meses e fora abandonada pela mãe biológica. Decidimos adotá-la porque ela adentrou nas nossas vidas de maneira irreversível desde o primeiro momento em que a vimos, mas já tínhamos um casal de filhos biológicos.
De lá pra cá muitas coisas aconteceram. Nossa batalha foi grande e penosa. Ela passou por oito intervenções cirúrgicas e dezenas de internações. Ainda aguarda por um transplante de rim. Atravessamos momentos difíceis e o pior de todos foi a recusa da mãe biológica em doar um rim para ela.
Evidentemente que valeu a pena. Hoje ela está formada e já cursa a segunda faculdade. Nunca reprovou, apesar das inúmeras faltas por causa do tratamento.
Sou totalmente a favor da adoção de seres de qualquer espécie. Só acho que devemos prestar mais atenção na falta de coerência. Vejo campanhas para recolher os animais abandonados, mas ainda não vi tal mobilização para 'resgatar' uma criança que está na rua consumindo crack. Também nunca vi uma campanha para conscientizar os casais que não podem ter filhos a optarem pela adoção e não pela inseminação artificial.
Admiro as pessoas engajadas em causas em prol dos animais, só gostaria que fôssemos menos omissas com nossas crianças. Também gostaria que as pessoas que pagam as tufas em dólares por um cãozinho, não virassem a cara quando passam diante de um cão faminto e sarnento." - Sueli Gallacci, artista plástica.

domingo, 8 de abril de 2012

CURSO ENSINA CANDIDATO A SE APRESENTAR AO ELEITOR

Fonte: notícia divulgada no Jornal Diário da Região, tiragem de 08/04/2012, jornalista Rodrigo Lima, sobre curso ministrado por Alexandre Caprio, tema "Postura do candidato rumo às urnas", no Diretório Nacional do PRP-Partido Republicano Progressista, em São José do Rio Preto/SP.http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Politica/89650,,Curso+ensina+candidato+a+se+apresentar+ao+eleitor.aspx


Política
› Arma na hora do voto
São José do Rio Preto, 8 de Abril, 2012 - 1:50
Curso ensina candidato a se apresentar ao eleitor

Rodrigo Lima



Divulgação
Psicólogo Alexandre Caprio dá curso de postura e higiene a candidatos do PRP
Na preparação de pré-candidatos a vereador para eleição de outubro os partidos estão ensinando a seus possíveis representantes na Câmara até como escovar os dentes antes de sair às ruas para pedir votos ao eleitor. Mais do que conteúdo programático ou político, as siglas tem priorizado a higiene e a aparência como principal arma na disputa por uma cadeira na Câmara. “Como você se sentiria sendo abordado por uma pessoa com a mão suada, aquela ‘pizza’ debaixo do braço e cabelo mau cheiroso? Com certeza, o eleitor faria uma leitura negativa do candidato”, resume o consultor de marketing político Marco Iten, um dos muitos profissionais que vivem de dar aulas de postura a políticos.

A estimativa de consultores de marketing eleitoral é de que candidatos a vereador que se dedicarem exclusivamente a pedir votos, a partir do dia 7 de julho, podem chegar a ter contato com até 300 pessoas por dia. Por isso, é considerado essencial que o candidato tome alguns cuidados na hora de tratar com o público, como cuidar da aparência, usar desodorante, manter a barba feita, entre outros. Entre as dicas de “postura” ou “ética”, como o tema está sendo tratado em ciclos de palestras de preparação dos candidatos, devem ser observados algumas condutas básicas de higiene. São considerados “pecados” no contato com os eleitores roupas inadequadas ou sujas, mau hálito, barba não aparada, mãos e unhas sujas, cabelo sem corte, mãos suadas e suor marcado na roupa.

Em Rio Preto, PMDB, PDT, PTB, PV, PRP e PT estão entre as legendas que organizaram e estão promovendo ciclo de palestras com potenciais candidatos a vereador na eleição de outubro. Entre os temas, além do tratamento com o público, estão a organização das campanhas, a legislação eleitoral e a prestação de contas junto à Justiça Eleitoral. O comunicador Marilam Sales foi convidado pelo PTB, ao qual é filiado, e PDT para falar sobre a experiência que o candidato terá com o público durante os três meses de campanha. O aspecto pessoal do candidato, além de suas ideias, são importantes. “Pode até falar errado, mas deve ser educado.

Mau hálito, mão suja e fedendo suor, as pessoas vão se afastar do pré-candidato. A barba tem de estar impecável ou adequada”, afirmou Sales. “Infelizmente, tem gente que não repara, mas as pessoas estão preocupadas com esses detalhes”, disse. De acordo com o comunicador, outro problema recorrente é saber dosar o bom-humor. “Às vezes, o candidato quer ser comunicativo e engraçado, mas acabam exagerando. A melhor dica é: seja você mesmo”, afirmou Sales.

O presidente do PDT, Denilson Lugui, afirmou que a legenda vão preparar os candidatos para ter “postura”. “É importante saber como se apresentar ao eleitor ou em frente às câmeras”, disse Lugui ao admitir que a missão não é fácil. “Não sei se todos (os pré-candidatos) vão assimilar”, afirmou. O PRP chamou o psicólogo Alexandre Caprio para falar com os seus pré-candidatos a vereador, que devem estar atento sobre a imagem que possui em seu bairro ou reduto eleitoral. Para o psicólogo, a aparência física do candidato é fundamental na guerra eleitoral.

Regime

O prefeito Valdomiro Lopes (PSB), por exemplo, tem a mania de tomar banho sempre que retorna à Prefeitura para seus compromissos no período da tarde. O prefeito, que deve ser candidato à reeleição, sempre que pode também não repete as mesmas roupas, além de aparar e até tingir semanalmente, a barba que o acompanha há anos.

Atualmente, Valdomiro faz regime para disputar a eleição deste ano. Com problemas de sobrepeso, não raro Valdomiro sofre com o calor e aparece muito suado em eventos públicos. Recentemente, ele admitiu que já perdeu cinco quilos e que se prepara fisicamente para a maratona que será a campanha rumo à reeleição.

Trabalho corpo a corpo é essencial

Em julho, quando os candidatos a vereador ganharem as ruas, eles não estarão representando apenas as suas candidaturas, mas também candidatos a prefeito e vice-prefeito. Uma das regras de ouro, que é consenso entre os partidos: “não prometer o que não poderá cumprir durante o mandato”

“Imagine se cada um dos 100 candidatos a vereador cometer um erro por dia, como deixar de observar sua própria aparência. São 100 erros. Eles estarão fazendo propaganda negativa para o seu candidato a prefeito”, disse o consultor em marketing político Marco Iten. Ele lembra que o trabalho corpo a corpo dos candidatos a vereador é essencial para o desempenho do candidato majoritário. É ele que conhece o bairro e seus moradores.

Para evitar possíveis constrangimentos durante o período eleitoral, algumas siglas estão preparando seus pré-candidatos. É inadmissível, por exemplo, que um candidato a uma das cadeiras 17 cadeiras na Câmara, durante discurso em uma igreja - seja evangélica ou católica - fale palavrões ou cometa deslizes a respeito da respectiva crença.

No PMDB de Rio Preto, a ex-vice-prefeita Maureen Cury é responsável pelo curso de formação política dos pré-candidatos a vereador. Os partidos estão preparando também seus candidatos para fazer a defesa do seu candidato e, ao mesmo tempo, criticar com argumentos os prováveis adversários. “Tudo tem de ser feito com muito respeito porque esses candidatos estarão visitando as casas das pessoas”, afirmou o ex-chefe de gabinete do governo de Edinho Araújo (PMDB), Zeca Moreira.

O presidente do PV, Alceu Sestini, disse que os candidatos a vereador devem apresentar “conteúdo” na defesa das ideias da legenda. Para ele, a aparência não é tão importante. “Importa o que está dentro e não a aparência, desde que não cause escândalo (no jeito que se vestir). É preciso ter espírito público”, considera Sestini. A presidente do PSDB, Ivani Vaz de Lima, também defende que os candidatos devem ter “conteúdo” para defender a candidatura defendida pelo partido. Os tucanos devem apoiar a reeleição do prefeito Valdomiro Lopes (PSB). “Temos projeto. E os candidatos são orientados a não fazer promessas mirabolantes”, afirmou Ivani.

O presidente do Psol, Marcelo Henrique, afirmou que a legenda também vai apresentar argumentos de defesa que deverão ser apresentados ao eleitorado durante a campanha eleitoral. Uma das preocupações da sigla, como de outros partidos, é o número do quociente eleitoral, que neste ano deve ficar em cerca de 14 mil votos.

Prestação de contas

Outra preocupação dos partidos é a prestação de contas dos candidatos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que candidatos que tiveram contas rejeitadas em 2010, automaticamente, estão impedidos de disputar a eleição deste ano. Em Rio Preto, a regra atingiu os vereadores Maurin Ribeiro (PC do B) e Paulo Pauléra (PP), que tiveram suas contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral.



POSTURAS DO CANDIDATO RUMO ÀS URNAS

Fonte: notícia divulgada no site do PRP-Partido Republicano Progressista sobre curso ministrado por Alexandre Caprio em 03/04/12, no Diretório Nacional do partido, em São José do Rio Preto/SP, tema "Postura do candidato rumo às urnas".
http://www.prp.org.br/ 

Alexandre Caprio fala sobre a “Postura do candidato rumo às urnas” para filiados do PRP
04/04/2012
A “Postura do candidato rumo às urnas” foi tema da palestra ministrada pelo psicólogo Alexandre Caprio aos pré-candidatos do PRP em Rio Preto, na noite da última terça-feira (dia 3). De acordo com o especialista, o candidato precisa ficar atento à imagem que construiu perante o eleitor.
“Ao pensar em um político de sucesso, a pessoa tem em mente uma imagem. Esse político apresenta sua ideia com convicção, ele tem o poder do convencimento e o poder da persuasão”, explica. Portanto, Caprio afirma que uma das primeiras tarefas do pré-candidato é pesquisar a imagem que tem perante seu reduto: “O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?”, “Sou reconhecido e notado em meio a multidão?”, “Que tipo de sentimento as pessoas sentem quando ouvem falar do meu nome”.
Além disso, Caprio destaca que a aparência física é fundamental. “A pessoa não precisa ser bonita para se bem cuidada”, diz. Cabelos e unhas bem cortados, roupas limpas e adequadas, e aparência saudável são cuidados essenciais para quem vai pedir voto. “A unha roída revela uma pessoa ansiosa”, observa.
A dica valeu para o pré-candidato Mauro Coppini. “Vou parar de roer unhas. A palestra sobre marketing pessoal foi muito boa”, diz.
De acordo com o especialista, o candidato também deve saber quais são as necessidades e os desejos dos eleitores, para mostrar o ganho que a pessoa terá ao lhe eleger. “A partir daí, o candidato deve traçar um plano de campanha para apresentar na disputa eleitoral”, afirma. “Quem gosta de educação precisa saber como era e como é a educação, para poder traçar suas propostas.”
Para o pré-candidato João Batista de Lucca, a palestra ministrada por Alexandre Caprio foi uma das melhores dentre as oferecidas pelo PRP neste ano. “Gostei muito da orientação sobre o plano de campanha.” 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

CONHEÇA ALGUNS INSTRUMENTOS DE DEFESA CONTRA O ESTRESSE

Fonte: participação de Alexandre Caprio em matéria publicada pelo Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Cecília Dionizio, em 06/04/2012
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude+Sustentavel/89491,,Conheca+alguns+instrumentos+de+defesa+contra+o+estresse.aspx


Saúde Sustentável
› Panela de Pressão
São José do Rio Preto, 6 de Abril, 2012 - 1:45
Conheça alguns instrumentos de defesa contra o estresse

Cecília Dionizio


Divulgação
Alimentação individualizada, meditação e medicamentos são alguns instrumentos de defesa contra a progressão do estresse


O estresse pode levar o ser humano a situações desastrosas, tendo na ansiedade o “carro chefe” para este quadro. No livro “Superando a ansiedade, o pânico e a depressão” (ed. Madras), os autores norte-americanos James Gardner e Arthur H. Bell elencam uma cadeia de experiências que desencadeiam em estresse, como problemas financeiros, pressões no trabalho, cuidado dos filhos, alimentação, fim de relacionamentos e assim por diante.

De acordo com o psicólogo coginitivo-comportamental Alexandre Caprio, de Rio Preto, é difícil encontrar alguém que nunca tenha sentido esses efeitos, até mesmo porque eles fazem parte de nossos mecanismos biológicos de defesa. “Quando o sistema nervoso central interpreta que uma determinada situação oferece algum risco, o corpo fica em alerta.

Sudorese, tremores, tensão muscular, dores de cabeça, perda do controle intestinal e urinário são alguns dos efeitos provocados pelos neurotransmissores em nosso corpo”, explica. O psicólogo lembra que esse estado de alerta origina-se no instinto de preservação da vida que todos os seres vivos possuem. O corpo fica preparado para uma fuga, um ataque ou qualquer outra ação que possa preservar sua integridade quando interpretamos que alguma coisa nos ameaça.

As consequências desses sentimentos é que não são muito boas, porque, de forma desordenada, há o risco do acúmulo de sensações negativas, que podem desencadear não apenas ansiedade e pânico, mas depressão. De acordo com Caprio, o primeiro sinal de que a situação pode “desandar” é a sensação de aceleração do pensamento. “O indivíduo tenta encontrar soluções rapidamente e, na impossibilidade de encontrá-la de imediato, começa a sentir medo e desordenar as informações, não sendo capaz de encontrar uma saída devido ao nervosismo.

Tal situação pode tornar-se um círculo vicioso e acelerar ainda mais, podendo originar situações de pânico. Compulsão, hipocondria, fobias e histerias são transtornos que podem ter origem na ansiedade”, diz. Para os autores norte-americanos, entender a sucessão de elos que formam a cadeia que liga todos estes sentimentos pode ajudar a fazer as correções na forma de viver, pensar e sentir.

E assim, silenciar os alarmes indesejados e improdutivos dos medos inoportunos e desproporcionados. Na ânsia de encontrar alternativas para se livrar da ansiedade, há quem recorra a inúmeras formas de tratamento – o que de fato é válido, uma vez que a única alternativa que não dá retorno é a omissão.


Nutrição funcional

A alimentação, além da psicoterapia e dos tratamentos medicamentosos, também tem se apresentado como uma boa saída para combater algumas doenças. Segundo o nutricionista Fábio Bicalho, de Brasília, a nutrição funcional que une a ciência dos nutrientes de acordo com a individualidade bioquímica pode combater inúmeros problemas de saúde.

Ele explica que este tipo de alimentação, em vez de limitar-se à prescrição de dietas com os alimentos funcionais tidos como saudáveis (o que é saudável para uma pessoa pode causar doença à outra), a nutrição funcional rastreia os sintomas, sinais e características de cada paciente e os relaciona com a carência ou excesso dos nutrientes, corrigindo os desequilíbrios nutricionais que geram sobrecarga no sistema imunológico e desencadeiam “processos alérgicos” tardios, os quais acabam por provocar doenças crônicas como obesidade, depressão, fibromialgia, artrite reumatOide, síndrome do pânico, osteoporose, diabetes, distúrbios de comportamento e hiperatividade infantil, desordens estéticas e alteração na performance física.

A alimentação é baseada no grãos germinados ou “alimentos vivos”, como são conhecidos, considerados alimentos bioativos. Eles recebem esta denominação devido ao processo de germinação que ajuda a garantir o potencial nutritivo do alimento. Segundo a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde, no arroz integral germinado, por exemplo, ocorre a ativação do ácido gama-aminobutírico (Gaba), um neurotransmissor envolvido com os processos de ansiedade que funciona como um agente calmante natural do cérebro, melhora a qualidade do sono, diminui a ansiedade e a pressão arterial, entre outros benefícios.

Meditação

Segundo o iogaterapeuta Rodrigo Yacubian Fernandes, “estudos mostram que a meditação pode trazer um estado de relaxamento profundo, autocontrole e um entendimento mais amplo sobre a realidade e sobre os sintomas, aumentando a aceitação, reduzindo o medo e a ansiedade.”


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Psiquiatra defende uso de fármacos

Para o psiquiatra Altino Bessa Marques, de Rio Preto, hoje o consumo de medicamentos psiquiátricos está bastante elevado em virtude do aumento de pessoas conscientes da necessidade de ajuda. Sabe-se, no momento, que 30% da população precisa de alguma forma de tratamento psiquiátrico e/ou psicológico e que, ao longo da vida, serão 60%.

“São taxas alarmantes e ainda piores quando existem 300 psiquiatras brasileiros da infância e adolescência para cerca de nove milhões desta população precisando de atendimento”, diz. Para o médico, é ainda pior a constatação de que, por trás do preconceito de buscar ajuda especializada nesta área, quase sempre existe a automedica-ção com ansiolíticos, cuja prescrição nem sempre é feita por profissionais preparados.

Há quem resista a fazer uso de medicamentos, alegando receio de dependência. Mas o psiquiatra garante que se a prescrição for monitorada, o risco para dependência é bem menor. “Se for levado em conta o risco-benefício, uma pessoa adulta ou na terceira idade pode até ficar dependente e aumentar a sobrevida; ao passo que, se continuar com a ansiedade, pode prejudicar o tratamento e a evolução é algo que não se sabe onde vai dar”, diz.

REVISTA BEM ESTAR "SEJA SINCERO"

Participação de Alexandre Caprio no artigo "O amor que transcende", páginas 4 e 5, Revista Bem Estar "Seja sincero", Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), Gisele Bortoleto, em 01/04/2012.